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quinta-feira, 3 de maio de 2012

VÍDEO-AULA 17 : PLANO NACIONAL EM DIREITOS HUMANOS

Após a  Guerra Fria os estados procuravam amenizar os conflitos buscando alternativas e uma delas é a Declaração Universal de Direitos Humanos em 1988. Um outro documento relevante foi  elaborado n a Conferência de Viena (2003) onde alternativas forma criadas a fim de efetivar os Direitos Humanos.
A Constituição Cidadã ( 1988), o Estatuto da Criança e do Adolescente (2000) , documentos onde o sujeito foi reconhecido como o sujeito de direitos são documentos importantes elaborados a partir de debates e baseados nos Direitos Humanos.
É necessário que a Educação prima na efetiva aplicação desses direitos porém, não podemos esquecer que direitos exige responsabilidades( deveres). Dessa maneira podemos formar futuros cidadãos conscientes que estarão construindo  uma  sociedade justa, solidária e responsável.
Abaixo estão elencados algumas significações dos documentos citados.

 A Constituição de 1988 representa um avanço. As modificações mais significativas foram:
+ Direito de voto para os analfabetos;
+ Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos;
+ Redução do mandato do presidente de 5 para 4 anos;
+ Eleições em dois turnos (para os cargos de presidente, governadores e prefeitos de cidades com mais de 200 mil habitantes);
+ Os direitos trabalhistas passaram a ser aplicados, além de aos trabalhadores urbanos e rurais, também aos domésticos;
+ Direito a greve;
+ Liberdade sindical;
+ Diminuição da jornada de trabalho de 48 para 44 horas semanais;
+ Licença maternidade de 120 dias (sendo atualmente discutida a ampliação).
+ Licença paternidade de 5 dias;

+ Abono de férias;
+ Décimo terceiro salário para os aposentados;
+ Seguro desemprego;
+ Férias remuneradas com acréscimo de 1/3 do salário.
 

 O Brasil foi o primeiro país da América Latina a adequar a legislação aos princípios da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança, que aconteceu em novembro de 1989 e foi ratificada pelo país em setembro de 1990. Antes disso, em julho do mesmo ano, nasceu o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), instaurado pela lei 8.069. 

O estatuto reforçou alguns preceitos já determinados pela Constituição de 1988, como a proteção integral de crianças e adolescentes e a prioridade na formulação de políticas públicas, na destinação de recursos da União e no atendimento de serviços públicos. A lei considera crianças os que têm até doze anos de idade e adolescentes aqueles que têm entre 12 e 18 anos. 

O ECA estabelece que é dever do Estado, da família e da sociedade garantir o direito de crianças e adolescentes à liberdade, à dignidade, à convivência familiar e comunitária, à saúde, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, à profissionalização e à proteção do trabalho. Além disso, prevê a proteção contra qualquer forma de exploração, discriminação, violência e opressão. 

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