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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

VÍDEO-AULA 12:RETARDO MENTAL E AUTISMO



Muitas crianças com deficiência mental e autismo são capazes de crescer, aprender e se desenvolver, desde que a família e a escola conheçam um pouco mais sobre estas condições. Crianças com atraso mental ou com autismo podem obter resultados escolares muito interessantes. Para isso, é importante avaliar a necessidade específica da criança e seu grau de comprometimento para direcionar estratégias mais efetivas.

Dicas para professores

Aprenda tudo o que puder sobre deficiência mental e autismo. Procure quem o possa aconselhar na busca de bibliografia adequada.

Reconheça que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com atraso mental. Procure saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os seus esforços no seu desenvolvimento. Proporcione oportunidades de sucesso.

Participe ativamente na elaboração do Plano Educativo do aluno. Este plano contém as metas educativas, que se espera que o aluno venha a alcançar, e define responsabilidades da escola e de serviços externos para a boa condução do plano.

Seja tão concreto quanto possível. Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de suporte. Mas também não se limite a apoiar as mensagens verbais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e sobretudo a oportunidade de experimentar as coisas.

Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada um desses passos. Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver o problema. Partilhe com o aluno o prazer de encontrar uma solução.

Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade.

Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente. Incentive o aluno a participar de atividades de grupo e nas organizações da escola.

Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que respeite as necessidades do aluno. Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em casa.

A maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade.

Algumas destas competências incluem:

a comunicação com as outras pessoas;
satisfazer necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho);
participar na vida familiar (pôr a mesa, limpar o pó, cozinhar);
competências sociais (conhecer as regras de conversação, portar-se bem em grupo, jogar e divertir-se);
saúde e segurança;
leitura, escrita e matemática básica;
e, à medida que vão crescendo, competências que ajudarão a crianças na transição para a vida adulta.

Expectativas de futuro das crianças com atraso mental

87% das crianças com deficiência mental ou autismo só serão um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes é mesmo difícil distingüí-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem atraso mental, sobretudo nos primeiros anos de escola.

O que distingue umas das outras é o fato de a criança com atraso mental não deixar de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para as integrar harmoniosamente no conjunto dos seus conhecimentos. Daqui resulta, não um atraso simples que o tempo e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o mundo.

Essa diferente compreensão do mundo não deixa, por isso, de ser inteligente e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. É possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da infância. Mais tarde, na vida adulta, pode também acontecer que consigam levar uma vida bastante independente e responsável. Nessa altura, não lhes sendo impostas grandes exigências ao nível do funcionamento mental e do funcionamento adaptativo, também pode acontecer que muitas pessoas que se cruzam com pessoas com deficiência ou autismo não detectem as suas limitações. Na verdade, as limitações só serão visíveis em função das tarefas que lhes sejam pedidas.

Os restantes 13% terão muito mais dificuldades na escola, na sua vida familiar e comunitária. Uma pessoa com atraso mais severo necessitará de um apoio mais intensivo durante toda a sua vida.

Fonte: Mac.com | Jorge Nunes Barbosa, educador
Texto adaptado para publicação no site do Instituto Indianópolis

VÍDEO-AULA 11:Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)

"O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um tema muito abordado atualmente, especialmente quando se fala em crianças e adolescentes, que ocorre em várias regiões diferentes do mundo. Para fazer com que estas crianças e adolescentes sejam melhor inseridas no contexto escolar é importante que a escola saiba como lidar com estes alunos. "



O texto abaixo foi retirado do seguinte endereço:http://www.tdah.org.br/br e nos auxilia em como diagnosticar e lidar esses alunos.

Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:

Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador de TDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno?



Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em solução viáveis e eficazes.

Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o portador é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime, observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa ditanção sobre o que é sintoma e/ou consequencia do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!

Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito! Essa é uma dica de ouro! Independente de ser portador de TDAH, essa dica deve valer para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais válido porque os portaodres tem mais dificuldade em lidar com recompensas a longo prazo.

Não deixar flutuações de humor ou cansaço interferirem no trabalho de inclusão e agir da mesma forma mesmo quando as situações se modificam. Na implementação das estratégias de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
Todos os recursos abaixo podem e dever usados para as alunos portadores de TDAH. Construí-los de uma forma divertida e em grupo com os alunos ajuda ainda mais a engajá-los na importância de tais ferramentas.
Lembretes em agendas e/ou cadernos
Listas de tarefas
Anotações em provas e trabalhos
Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas importantes.
Uma outra dica ainda dentro dessa dica é eleger juntos com os alunos alguns representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos.

O importante é o resultado e não o processo. Esse é um dos conceitos da educação inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar a todo custo um aluno com especificidades em um modelo educacional que mais dificulta do que facilita o aluno portador de TDAH a desenvolver sua competência.

Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais fácil de estudo em casa. Isso facilita muito a vida dos portadores. Proponha aos pais alguns “experimentos” de formas de estudos diferentes até que seja encontrada a mais adequada para aquele aluno, contanto que inclua uma programação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria.
Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele momento. Murais com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores por exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como "armadilha" do que uma tentativa de escalrecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
Uma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os portadores de TDAH é solicitar que um aluno a repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)
Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção contínua por um péríodo de maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.
Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos, especialmente os portadores desnecessariamente.
Conscientizar os alunos portadores de TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode trazer tanto para ele quanto para o grupo. Os portadores precisam se dar conta de que interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno. Apenas sirva como uma conversa esclarecedora.

VÍDEO-AULA 10 : DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

Democracia : é um modo de conduzir vidas. Ou seja, a relação com os outros e com a sociedade aproximam-se das relações democráticas.
Para Dewey, a democracia está associada ao modo de vida., ou seja, é o direito que temos de conduzir nossas vidas da maneira que acharmos mais adequada

. Uma educação democrática tem por finalidade estipular ações que propiciem atitudes democráticas das pessoas que usam o espaço escolar. Nesse sentido, não basta a escola apenas determinar os termos transversais como conteúdo, mas sim traduzir esses conteúdos em ações. Com isso, não é válido um professor discursar sobre democracia e direitos humanos, mas na prática ser autoritário e intolerante com seus alunos. Assim, se a escola quer um ambiente democrático e de respeito, precisa desenvolver projetos que propiciem isso, pois é ensinando os direitos humanos aos alunos que se evita a reformulação deles. Por exemplo se a escola desenvolve atividades que visam ensinar seus alunos o respeito pelas pessoas negras, o índice de discrimição e de racismo dentro de seu ambiente diminui. Dessa forma não há necessidade de que constantemente a escola reafirme explicações que já foram dadas, pois o aluno foi conscientizado através das atividades realizadas. São tantas as conscientizações que a escola pode fazer para evitar casos simples e complicados, basta ter um direcionamento do que quer desenvolver e trabalhar e, não deixar apenas no papel, mas colocar tudo em prática.

VÍDEO-AULA 9: EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS


A educação comunitária inicialmente associada a uma educação não formal e caracterizada por processos educativos coletivos.
A partir de 1980 caracterizada no contexto escolar a partir de 1990 intensificando pela democratização do espaço e das relações de participação de todos os envolvidos, da melhoria da qualidade da educação.

EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS

A educação comunitária visa o desenvolvimento de sujeitos que se tornem co-responsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorrem na comunidade. Para Paulo Freire, Educação Comunitária é usar a história de sua própria região, ou seja, os alunos aprendem na própria comunidade. Sendo assim , a escola deve estar mais próxima da sua comunidade e juntas, articularem meios que proporcionem um efetivo aprendizado aos alunos articulando os conteúdos educativos com a comunidade.


A educação comunitária privilegia outros espaços de aprendizagem além dos muros escolares.

VÍDEO-AULA 8 : TRANSTORNOS ALIMENTARES

A adolescencia é uma etapa da vida do ser humano caracterizada por muitas alterações psíquicas, físicas e sociais.Os aspectos físicos são componentes da puberdade vivenciados de maneira semelhante entre todos os indivíduos.Quanto ao aspectos psicológicos e sociais diferem em relação ao ambiente em que vive.



Ninguém se assusta quando ouve uma adolescente magricela recusar uma mordida no sanduíche da amiga dizendo estar de regime. O uso indiscriminado de inibidores de apetite, geralmente anfetaminas, tampouco gera reprimendas mais intensas (Jornal do Brasil, 14 de outubro de 2001). Esses comportamentos, porém, podem ser um sinal de alerta para um problema mundial que atinge 1% da população feminina entre 18 e 40 anos e pode levar à morte, mas que só agora começa a receber a atenção devida no Brasil.

Os Transtornos Alimentares constituem uma verdadeira "epidemia" que assola sociedades industrializadas e desenvolvidas acometendo, sobretudo, adolescentes e adultos jovens. Quais serão os sintomas dessa epidemia emocional?

De um modo geral, o pensamento falho e doentio das pessoas portadoras dessas patologias se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo. Na realidade, trata-se de uma "epidemia de culto ao corpo" que se multiplica em uma população patologicamente preocupada com a estética corporal e afetada por alterações psíquicas relacionadas ao esquema corporal. É assim que os Transtornos Alimentares vêem aumentando sua incidência perigosamente e já começa a alarmar especialistas médicos, sociólogos, autoridades sanitárias.

A busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. Existem os Transtornos Alimentares mais tradicionais, que são a Anorexia e Bulimia mas, não obstante, existem outros quadros que se estimulam e desenvolvem na denominada "cultura do esbelto".

Os portadores da doença também desenvolvem uma obsessão pela forma física e distorcem a auto-imagem a tal ponto que se sentem gordos mesmo estando com 38 kg. O resultado é a paulatina deterioração física e mental, inicialmente com sintomas leves, tais como queda dos cabelos, até complicações cardiovasculares, renais e endócrinas tão graves que podem levar a morte.

Os professores e os pais devem ter noção dos fatores de risco da Anorexia Nervosa e da Bulimia.
Vejamos alguns fatores de risco que devem nortear uma hipótese de diagnóstico :

- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiraram trabalhar em atividades que enfatizam o estado de magreza do corpo (atores, modelos, bailarinas e desportistas);
- Ex-gordas ou com excesso de peso que se tornam obsessivas por práticas freqüente de dietas;
- História familiar de transtorno obsessivo-compulsivo;
- Baixa Auto-estima;
- Expectativa de grandes desempenhos (feitos);

- Perfeccionismo, insegurança no relacionamento social;

- Dificuldade em identificar e expressar sentimentos.

Também podem ser traços característicos da personalidade inclinada à Anorexia Nervosa uma preocupação e cautela em excesso, medo de mudanças, hipersensibilidade e gosto pela ordem.

Para inclinação à Bulimia os traços característicos da personalidade seriam a impulsividade, desorganização, preferência pelo novo, fácil desmotivação, extroversão, preocupação com modismos.

Essa patologia, é significativamente agravada pela valorização desmedida que algumas culturas modernas emprestam à estética corporal, sugerindo à pessoas mais vulneráveis que seria praticamente impossível conciliar a felicidade com uma discreta "barriguinha". m países desenvolvidos, 93% das mulheres e 82 % dos homens entrevistados estão preocupados com sua aparência e trabalham para melhorá-la. De um modo geral, desejar ter uma imagem corporal melhor não implica sofrer de algum transtorno emocional, obviamente. Entretanto, desejar ardentemente ter uma imagem corporal perfeita aumenta muito as possibilidades de que apareça algum transtorno emocional.

Relação anorexia-bulimia
Há características comuns à Anorexia e à Bulimia, e existem também traços diferentes entre elas.

É na adolescência, quando a personalidade ainda não está plenamente configurada, que este tipo de obsessão se converte num pesadelo, agravado pelos modelos de perfeição e beleza que os meios de comunicação enfáticamente transmitem. Os jovens se sentem na obrigação de ter corpos perfeitos, extremamente "saudáveis", ainda que para tal se sacrifique a saúde e o bem estar.




Que são os Transtornos Alimentares?
Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades.

Os principais tipos de Transtornos Alimentares são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Essas duas patologias são intimamente relacionadas por representarem alguns sintomas em comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, uma representação alterada da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os quadros os pacientes estabelecem um julgamento de si mesmos indevidamente baseado na forma física, a qual freqüentemente percebem de forma distorcida.

O impacto que os Transtornos Alimentares exercem sobre as mulheres é mais prevalente, ainda que a incidência masculina esteja aumentando assustadoramente. A Vigorexia, por exemplo, tem sido predominante nos homens, mas já se estão detectando casos de mulheres obcecadas pelo músculo. Já os Transtornos Dismórficos acometem igualmente ambos sexos.

Em uma combinação quase fisiológica entre a aspiração de ser admirada, tornar-se famosa, ficar rica e ter sucesso (nessa ordem), estimuladas ainda por profissionais da moda de gosto anatômico extremamente duvidoso, mocinhas deixam-se abater totalmente pela inanição.... e recebem aplausos por isso.

Nessa circunstância os pais não percebem que algo está errado, a paciente dissimula e minimiza essa penúria orgânica e seu delírio dá-lhe a certeza de que é mais bonita que as outras.

Todos estes Transtornos Alimentares compartilham alguns sintomas em comum, tais como, desejar uma imagem corporal perfeita, em igual proporção entre a Anorexia e a Bulimia; e perceber uma distorção da realidade diante do espelho, predominantemente na Anorexia. Um agravante é que, nas últimas décadas, ser fisicamente perfeito tem se convertido num dos objetivos principais (e estupidamente frívolos) das sociedades desenvolvidas. É uma meta imposta por novos modelos de vida, nos quais o aspecto físico parece ser o único sinônimo válido de êxito, felicidade e, inclusive, saúde.

Vejamos alguns exemplos de outros Transtornos Alimentares.

1. - Anorexia Nervosa
A Anorexia Nervosa é um transtorno emocional que consiste numa perda de peso derivada e num intenso temor da obesidade. Esses sentimentos têm como conseqüência uma serie de condutas anômalas. A Anorexia Nervosa acomete preferentemente a mulheres jovens entre 14 e 18 anos.

Os sintomas mais freqüentes da Anorexia Nervosa são:

1.Medo intenso a ganhar peso, mantendo-o abaixo do valor mínimo normal.
2. pouca ingestão de alimentos ou dietas severas;
imagem corporal distorcida .
3. Sensação de estar gorda quando se está magra;
grande perda de peso (freqüentemente em um período breve de tempo)
4. Sentimento de culpa ou depreciação por ter comido
5. Hiperatividade e exercício físico excessivo
6. Perda da menstruação
7. Excessiva sensibilidade ao frio
8. Mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.)

2. - Bulimia Nervosa
A Bulimia Nervosa é um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal, preocupação esta que leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde. A Bulimia Nervosa também acomete preferentemente a mulheres jovens ainda que algo maiores que em Anorexia.

Os sintomas mais freqüentes da Bulimia Nervosa são:

- Comer compulsivamente em forma ataques de fome e as escondidas,
- Preocupação constante em torno da comida e do peso,
- Condutas inapropiadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados.
- Manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado,
- Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes,
- Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma.

3. - Síndrome do Gourmet
As pessoas que sofrem dessa síndrome vivem preocupadas (mais que o normal) com a preparação, compra, apresentação e ingestão de pratos especiais, diferentes e e/ou exóticos. Podem continuar com esse tipo de preocupação e atividade, muito embora tenham perdido o interesse nas suas relações sociais, familiares e ocupacionais.

4. - Transtorno Alimentar Noturno
É grande a incidência - de 1 a 3% da população – das pessoas que se levantam a comer pela noite, ainda que continuam dormidos. Em grande número das vezes essas pessoas não são conscientes do que fazem e não lembram de nada ao despertar. Quando lhes contam o que fizeram, negam contundentemente. A despeito desse "assaltos" noturnos à cozinha, a maioria desses pacientes faz regime durante o dia. Também ocorre em alcoolistas, drogadictos e pessoas com transtornos do sono.

Os pacientes com Síndrome do Comer Noturno geralmente comem mais de 55% das calorias totais de um dia entre 8h e 6h da manhã. Eles podem acordar várias vezes durante a noite só para comer e, concomitantemente, apresentam uma piora do humor durante a noite.

5. - Pica
As pessoas com este transtorno se sentem impulsionadas a ingerir sustâncias não comestíveis: sabonete, argila, gesso, casquinhas de pintura, alumínio, cera, tijolo, etc. Trata-se de uma condição rara onde existe apetite por coisas ou substâncias não alimentares, como por exemplo, terra, moedas, carvão, sabonete, giz, tecido, etc. ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diferentes tipos de farinha, batatas cruas, milho, mandioca, etc.

Para o diagnóstico de Pica esse fenômeno precisa persistir pelo menos por um mês. O nome pica vem do latim e significa pega, um pássaro do hemisfério norte renomado por comer quase de tudo que encontrar por sua frente. Pica pode ser observada em todas as idades mas em particular em mulheres grávidas e em crianças, especialmente naquelas que sofrem dificuldades em seu desenvolvimento infantil normal.

6. - Síndrome de Prader-Willy
A Síndrome de Prader-Willi é um defeito que pode afetar as crianças independentemente do sexo, raça ou condição social, de natureza genética e que inclui baixa estatura, retardo mental ou transtornos de aprendizagem, desenvolvimento sexual incompleto, problemas de comportamento característicos, baixo tono muscular e uma necessidade involuntária de comer constantemente, a qual, unida a uma necessidade de calorias reduzida, leva invariavelmente à obesidade.

Essa Síndrome deve seu nome aos doutores A. Prader, H. Willi e A. Labhart que, em 1956, descreveram pela primeira vez suas características. Acredita-se que haja um bebê com a síndrome para cada 10.000-15.000 nascimentos.

É um problema congênito associado à um tipo de retrardo mental. Essas pessoas não têm controle ao aceso à comida, comem sem parar até que acabam morrendo. Parece estar relacionado com um mau funcionamento do hipotálamo.

7. - Transtorno do Comer Compulsivo
Atualmente acha-se em estudo uma terceira categoria comum de Transtorno Alimentar; o Transtorno do Comer Compulsivo ("binge-eating disorder"), na qual os pacientes apresentam episódios de voracidade fágica (episódios bulímicos) mas sem se utilizarem de métodos purgativos depois, como acontece na Bulimia Nervosa.

No Transtorno do Comer Compulsivo também não há preocupação mórbida e irracional com o peso e a forma do corpo, assim como acontece na Bulimia e na Anorexia. Estes pacientes são na maioria das vezes obesos e parecem se distinguir de obesos que não apresentam esses episódios de comer compulsivo por apresentarem mais co-morbidade psiquiátrica e pelo fato da obesidade ser de maior gravidade.

O transtorno do comer compulsivo acomete três mulheres para cada dois homens e tem uma prevalência de 2% na população geral e de 30% entre as pessoas obesas que procuram tratamento para emagrecer.

As pessoas com este transtorno apresentam freqüentes crises, durante as quais sentem que não podem parar de comer. Comem depressa e às escondidas, ou não deixam de comer o dia todo. Apesar desses pacientes se sentirem culpados e envergonhados por sua falta de controle, eles não apresentam atitudes compensatórias e compulsivas (vômito, laxantes...) típicas dos pacientes com Bulimia. Normalmente eles têm um histórico completo de fracassos em diversas dietas e regimes para emagrecimento. Normalmente são pessoas depressivas e obesas.

Os sintomas mais freqüentes do Transtorno do Comer Compulsivo são:

1 - Episódios repetidos de "binge eating" (ataques de comer)
2 - Durante os episódios, 3 dos indicadores abaixo devem estar presentes:
-Comer muito mais rápido do que o normal
-Comer até se sentir desconfortavelmente empanturrado
-Comer grandes quantidades de comida, mesmo sem fome.
-Comer sozinho, com vergonha da quantidade.
-Sentir-se culpado e/ou deprimido depois do episódio

Ao contrário do que podem pensar muitos, a Anorexia e a Bulimia nervosas não são doenças de meninas tontas que desejam ser magras. Esses Transtornos Alimentares acometem pessoas com perturbações emocionais e que precisam muita ajuda.


Texto retirado no seguinte endereço eletrônico: http://www.psiqweb.med.br

VÍDEO-AULA 7: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares

"O crescimento da criança e do adolescente passa por etapas bem definidas e moduladas por fatores genéticos e ambientais. A aula, proferida pela profa. Lília de Souza Li, mostra como estes fatores ambientais podem interferir positiva ou negativamente no potencial genético de crescimento. Com isso, o entendimento dos fatores nas distintas fases permitirá abordar o assunto e identificar a criança em risco."

A cartilagem óssea é a responsável pelo crescimento.

Existem 3 fases do crescimento, quais sejam:

1ª fase: Entre 1 e 3 anos, chamado de primeira infÂncia, é um período de maior crescimento pós natal, um fator importante para um bom desempenho no crescimento é a criança ter uma boa nutrição.


DICAS IMPORTANTES PARA AQUISIÇÃO DE BONS HÁBITOS ALIMENTARES

A criança deve comer de tudo, sem excesso. O importante é usar o bom senso dos pais:

No café da manhã, troque a manteiga por requeijão light, o presunto gordo pelo magro ou por peito de peru.
Prepare o lanche escolar do seu filho, caso a cantina da escola ainda não esteja oferecendo alimentos nutritivos.
Se o seu filho não têm limites, marque um dia da semana para os excessos (guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, etc).
Não ofereça recompensas em troca de prato vazio (dá idéia à criança de que comer não é bom).
Não ofereça sempre o mesmo tipo de comida. O cardápio deve ser variado, colorido.
A tarde incentive a criança a deixar de lado as bolachas e os salgadinhos e explique a ela as vantagens da troca para frutas ou iogurtes.
Incentive o exercício físico diminuindo as horas em frente a televisão.
Não ameace a criança que não quer comer com castigo. Isso aumenta sua repulsa à comida. Haja como dissemos anteriormente, sem pressão e com calma.

Existe um conceito que " tudo o que você quiser fazer para o seu filho em termos de alimentação, faça-o enquanto ele estiver em seu ventre e nos primeiros anos de vida". Ensinando bons hábitos alimentares a seu filho nessa idade, com certeza você estará contribuindo para que ele seja um adulto saudável, livre da anemia e sem problemas com a balança.

* Prof.ª Dra. Jocelem Salgado
Profa. Titular em Nutrição ESALQ/USP e assessora científica do site Crescer Bem. Artigo gentilmente cedido pelo site: Crescer Bem. Site da Autora: www.jocelemsalgado.com.br/




2ª fase: Entre 4 e 8 anos, chamado de segunda infância, nesse período o crescimento é estável, pois os fatores homonais são mais importantes.

3ª fase: Entre 9 e 17 anos, grandes transformações físicas, emocionais e sociais do indivíduo, e no que se refere ao crescimento, esse há uma aceleração.
ESTADIO PUBERAL DAS MENINAS

-> O primeiro sinal é o aparecimento de botão mamário (telarca), seguido de aparecimento de pêlos pubianos (pubarca) e por último a primeira menstruação (menarca), isso tem início entre 8 à 13 anos de idade não completos.

ESTADIO PUBERAL DOS MENINOS

-> O primeiro sinal é o crescimento dos testículos seguido de crescimento peniano e de pêlos (pubarca), isso tem início entre 9 à 14 anos não completos.

VÍDEO-AULA 6 :EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA

Nessa aula a ProfªValéria Arantes expõe sobre a importância de um projeto de intervenção no cotidiano escolar e sua relação com os conteúdos educativos e com a comunidade.
Relato de experiência: Na escola onde trabalho há um projeto nomeado de Anjos da Escola. O projeto nasceu com o objetivo de levar o jovem com dificuldades de relação interpessoal dentro e fora da escola, a ajudar o próximo que possui maiores dificuldades que ele. Ou seja, os alunos fazem uma visita semanal a uma entidade assistencial, no caso dessa escola o ABA- Associação de Braços Abertos. Nesse dia os alunos com a ajuda do professor- coordenador e outros assistentes da instituição desenvolvem um trabalho entre os alunos de nossa escola e os assistidos pelo ABA . O trabalho realizado tem vários âmbitos tais como : atividades ( pintura, contar histórias, ler um livro, auxílio nos conteúdos educativos entre outros) com as crianças portadoras de deficiência. Com o passar do tempo nota-se uma melhora comportamental de nossos alunos após as ações solidárias e participativas realizadas na instituição. Ou seja, os alunos passam a ter um compromisso com outras crianças da comunidade e consequentemente a postura ética
solidária fica evidente pois,esse projeto motiva a solidariedade e o compromisso social dos jovens frente às realidades apresentadas.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

VÍDEO-AULA 5:O PROTAGONISMO JUVENIL

“Protagonismo juvenil é a participação do adolescente em atividade que extrapolam os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária; igrejas, clubes, associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio- comunitário ” (Costa, 1996:90)
O protagonismo juvenil deve priorizar a intervenção comunitária, procurando,com a ação concreta dos jovens, contribuir para uma sociedade mais justa, a partir da incorporação de valores democráticos e participativos por parte dos jovens e da vivência do diálogo, da negociação e da convivência com as diferenças sociais. Assim, o protagonismo juvenil pressupõe sempre um compromisso com a democracia.
Entretanto, para que se desenvolva o protagonismo juvenil é necessário desenvolver um novo tipo de relacionamento entre jovens e adultos, em que o adulto deixa de ser um transmissor de conhecimentos para ser um colaborador e um parceiro do jovem na descoberta de novos conhecimentos e na ação comunitária.
Para que isso aconteça, é necessário, no entanto, que haja uma mudança na visão do educando, em que este possa ser visto como fonte de iniciativa, fonte de liberdade e de compromisso. Isso quer dizer que os jovens devem ser estimulados a tomarem iniciativa dos projetos a serem desenvolvidos, ao mesmo tempo em que devem vivenciar possibilidades de escolha e de responsabilidades.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

VÍDEO-AULA 4: SAÚDE DO PROFESSOR

Os principais comprometimentos na saúde do professor são problemas vocais, posturais e o stress e ansiedade decorrente das condições de trabalho. Entender esses problemas e saber como preveni-los ajuda o professor a ter condições para enfrentar o seu turno de trabalho com mais eficiência. Para discutir estes temas, você vai ouvir entrevistas com profissionais da área (Dra. Lúcia Mourão, fonoaudióloga e Dr. Luiz Boaventura, fisioterapeuta), enfatizando orientações para melhorar a saúde do professor.

Abaixo um vídeo que nos mostra sobre os problemas comuns que ocorrem com a saúde do professor nos dias atuais.

VÍDEO-AULA 3: INTRODUÇÃO: SAÚDE NA ESCOLA

"As estatísticas de saúde mostram que uma parte importante das doenças e de morte na população brasileira podem ser reduzidas através de medidas preventivas. Neste aspecto, a promoção da saúde pode ser tema de discussão em ambientes escolares."
Prof Li Li Min


O professor elucida nessa aula quais são as causas da mortalidade que hoje os brasileiros enfrentam em diferentes faixas etárias como o derrame cerebral, doenças cardiovasculares ( fatores internos)e a violência como um fator externo. O modo que devemos promover a saúde na escola é refletir e discutir sobre essa temática.
Abaixo algun dos assuntos que podem ser discutidos na escola com nossos alunos e com a comunidade escolar a fim de diminuir a taxa de mortalidade em nosso país:
O crescimento do ponto de vista físico;
Distúrbios alimentares com crianças que não têm hábitos saudáveis;
Anorexia nervosa;
TDAH;
Afetividade: sexualidade na adolescência / número alto de gravidez na adolescência;
Violência escolar: alunos que se ameaçam e que também ameaçam os professores;
Bullying;
Drogas;
Mídia: influências comportamentais.
Stress e ansiedade;
Depressão.
Quanto a saúde do professores é relevante fazer certos questionamentos:
Quantas vezes você foi ao médico fazer uma consulta preventiva? Quantas vezes você perdeu a voz ou ficou com stress? Quantas vezes você ficou em situação de desconforto ou com dores nas costas?

VÍDEO-AULA 2: FÓRUM ESCOLAR DE ÉTICA E CIDADANIA

A criação do Fórum Escolar consiste em envolver toda a comunidade escolar: família, alunos,professores,equipe gestora, líderes comunitários, líderes religiosos, comerciantes e outros. Ou seja, todas as pessoas que vivem no entorno da instituição escolar. A atuação do Fórum Escolar promove o diálogo e a busca de parcerias estabelecendo ações durante determinado período através de projetos interdisciplinares e transversais. É uma plenária onde o tema que após definido por todos os envolvidos , estará a par dos anseios da escola , suas atribuições e suas necessidades. A mobilização de todos a partir da transparência nas ações dentro e fora da escola ficam mais evidentes e a contribuição para a construção de um espaço escolar passa a ter a contribuição de muitos cidadãos.

VÍDEO-AULA 1: A ESCOLA E AS RELAÇÕES COM A COMUNIDADE

"A ESCOLA NECESSITA AMPLIAR OS ESPAÇOS EDUCATIVOS, INCORPORANDO OS RECURSOS DA CIDADE E PRIORITARIAMENTE DE SEU ENTORNO NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS QUE CONTEMPLEM A COMUNIDADE COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM."
A escola tradicional do séulo XIX como já foi dito , a escola entre quatro paredes não levava a educação além dos muros da escola. Ou seja, hoje há a necessidade de ampliar os espaços de aprendizagem de nossos alunos, ou seja, para além dos muros da escola. Entender o bairro onde a escola está inserida como espaço de aprendizagem é uma das maneiras de levar até a sala de aula questionamentos sobre situações reais.Isso é possível pois, através do trabalho com os temas transversais como meio ambiente, sexualidade, pluridade cultural e outros podemos elaborar projetos que melhorem a aprendizagem de nossos alunos dentro das disciplinas tradicionais, pois, o objeto de estudo está muito próximo deles.Dessa maneira podemo reiventar a escola como um espaço integrado à comunidade . Não podemos esquecer que a escola deve integrar em seu currículo outras atividades sejam culturais ou recreativas. Assim enriqueceremos o currículo escolar com o objetivo do desenvolvimento da cidadania com nossos alunos.

EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E PARA A CIDADANIA( APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA)

O professor Ulisses Araújo explicita nesse vídeo que no módulo II, será tratado várias abordagens foram feitas com instituições onde o fortalecimento da relação escola e a comunidade podem e devem juntas trabalhar para uma educação de qualidade.