Depressão é um transtorno de humor ou afeto: sentimento de tristeza profunda, associado com sintomas fisiológicos e cognitivos na pessoa. E esse conjunto de sintomas devem estar presentes mais de um mês para que haja o diagnóstico.
Segue-se critérios diagnósticos do CID 10 e DMS IV.
As causas que compõe a etiologia da depressão (multifatorial):
-Biológicas: genética, estrutura e química do cérebro
-Psicológicas: estresse, traumas, desamparo, forma de perceber e de lidar com o mundo.
-Sócio-culturais: papéis, expectativas, suporte social
As crianças e os adolescentes são tão suscetíveis quanto os adultos e isso interfere na vida diária, nas relações sociais e acadêmicas. E pode haver recorrência na idade adulta.
Prevalência:
Crianças pré-escolares: 1%
Crianças em idade escolar: 2 a 4%
Adolescentes: 5 a 8%
Distribuição entre os sexos:
-similar na infância
- adolescência e adultos : prevalência do sexo feminino
Fatores de risco para o desenvolvimento da depressão quando falamos de crianças e de adolescentes:
-Histórico familiar de depressão
-Sexo feminino
-Episódios anteriores de depressão
-Acontecimentos estressantes
-Dependência de droga
-Violência doméstica
-Elevada exigência acadêmica
Tratamentos:
Medicamentoso
Psicoterapia
Suporte familiar
Psicoeducação: rede de apoio social (escola, trabalho, amigos)
Fortalecer as condições que garantam a busca por ajuda em todos os contextos (família, trabalho, escola, comunidade).
Inserir essa criança e adolescente numa rede social, com todos os contextos em que ela vive.
"E que haja uma interlocução do professor, com os pais, com a criança, com o psicólogo, com o psiquiatra para que a gente consiga ter um contexto inteiro para favorecer o desenvolvimento integral dessa criança. É só dessa maneira que a gente consegue ter uma diminuição desses sintomas depressivos, dessa depressão, para que ela cresça com qualidade de vida, que é o que a gente busca.' diz a Profª Paula nessa vídeo-aula.
Esse blog destina-se às atividades propostas do curso de Pós Graduação em Ética,Valores e Cidadania na Escola oferecido pelo Núcleo de Apoio Social, Cultural e educacional da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a UNIVESP.
TIME
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 27: STRESS E ANSIEDADE NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
Atualmente, uma avalanche de informações entra em nossa vida diariamente: novidades, avanços tecnológicos e desenvolvimento do conhecimento humano, etc. Além de todo o lado positivo, a modernidade traz também mais pressão, cobranças e competitividade. Por esta razão, é fundamental que a escola saiba como lidar com crianças e adolescentes nesta situação, oferecendo estratégias mais adequadas de melhora, combinando afeto, entendimento e bom senso.
Apesar de todo adolescente enfrentar episódios de ansiedade uma vez ou outra, alguns parecem ser mais ansiosos que a média.
A ansiedade é uma reação normal do organismo a qualquer situação de estresse, podendo ocorrer desde uma prova na escola até a falar em público, marcar um encontro ou participar de uma competição. O problema começa quando a resposta a este estresse se torna tão intensa a ponto de comprometer seu desempenho ou seu relacionamento com outras pessoas no dia a dia.
Além de ser uma reação normal, a ansiedade também pode ser considerada uma ferramenta útil. Por exemplo, ao estudar para um teste, um pouco de ansiedade pode ser o tempero que faltava para lhe fazer estudar com mais afinco. Entretanto, quando excessiva, ela pode prejudicar a
Existem alguns sinais que sugerem que os níveis de ansiedade ultrapassaram os limites da normalidade. Os principais são:
- Você passa a ficar ansioso, preocupado ou assustado sem motivo aparente.
- Você se preocupa demais com situações ou atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer um telefonema.
- Você checa repetidamente se fez uma determinada coisa certa (p.ex.: volta várias vezes para ver se fechou a porta).
- Você simplesmente tem ataques de pânico em certas situações corriqueiras (p.ex.: treme e sente náuseas ou vontade de desmaiar durante uma prova na escola).
Todos estes sintomas significam que, provavelmente, seu nível de ansiedade está além do normal.
Texto retirado no seguinte endereço: http://boasaude.uol.com.br
Apesar de todo adolescente enfrentar episódios de ansiedade uma vez ou outra, alguns parecem ser mais ansiosos que a média.
A ansiedade é uma reação normal do organismo a qualquer situação de estresse, podendo ocorrer desde uma prova na escola até a falar em público, marcar um encontro ou participar de uma competição. O problema começa quando a resposta a este estresse se torna tão intensa a ponto de comprometer seu desempenho ou seu relacionamento com outras pessoas no dia a dia.
Além de ser uma reação normal, a ansiedade também pode ser considerada uma ferramenta útil. Por exemplo, ao estudar para um teste, um pouco de ansiedade pode ser o tempero que faltava para lhe fazer estudar com mais afinco. Entretanto, quando excessiva, ela pode prejudicar a
Existem alguns sinais que sugerem que os níveis de ansiedade ultrapassaram os limites da normalidade. Os principais são:
- Você passa a ficar ansioso, preocupado ou assustado sem motivo aparente.
- Você se preocupa demais com situações ou atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer um telefonema.
- Você checa repetidamente se fez uma determinada coisa certa (p.ex.: volta várias vezes para ver se fechou a porta).
- Você simplesmente tem ataques de pânico em certas situações corriqueiras (p.ex.: treme e sente náuseas ou vontade de desmaiar durante uma prova na escola).
Todos estes sintomas significam que, provavelmente, seu nível de ansiedade está além do normal.
Texto retirado no seguinte endereço: http://boasaude.uol.com.br
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 26: UH BATUK ERÊ: UMA AÇÃO NA COMUNIDADE
Uh Batuk Erê é um projeto idealizado em uma comunidade carente de SP que tem como objetivo busscar o diálogo e a parceria com a comunidade local,mudando o comportamente dos atores envolvidos de uma maneira favorável.Isso só foi possível realizar através de encontros de formação, oficinas e fóruns comunitários através da ARTE( mediadora do multiculturalismo presente em nossa cultura).
Buscar a parceira da comunidade no entorno da escola é um grande passo para que possamos mudar a realidade da vida de nossos alunos e consequentemente do ensino dentro de nossas escolas.
Buscar a parceira da comunidade no entorno da escola é um grande passo para que possamos mudar a realidade da vida de nossos alunos e consequentemente do ensino dentro de nossas escolas.
VÍDEO-AULA 25: RELAÇÕES COM A COMUNIDADE E A POTÊNCIA DO TRABALHO EM REDE
Nessa vídeo-aula a Prof°Patrícia Junqueira Grandino explanou sobre o tema nos seguintes aspectos:
Tempo de Paradoxos:Nos últimos 35 anos ocorreram notáveis descobertas e progressos científicos e crescimento econômico.
Tensões:
-Cultura de massa x cultura local: tornar-se cidadão do mundo sem perder referências e pertencimento a comunidade de origem.
-Tradição x Modernidade: construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso científico.
-Competição x Igualdade de oportunidades: conciliar a competição que estimula, a cooperação que reforça e a solidariedade que une.
Vivemos um tempo de fragmentação no qual a realidade é multifacetada e a sucessão de eventos assume um ritmo frenético.
Mais de 90% dos lares brasileiros tem televisão. Acompanhamos em tempo real os acontecimentos do mundo, ressoando em cada um de nós o impacto disso.
Com a cultura de massa dissiminando valores e modo de existir generalizados, onde corre-se o risco de descaracterizar a essência da individualidade de cada pessoa e de cada grupo, temos por outro lado uma condição de acentuação maior das identidades locais.
A importância para os jovens de grupos de pertencimento com identidades próprias, ex: emos, skatistas, surfistas, enfim, composições grupais- sentimento importante na constituição de suas identidades.
A 3°tensão: competição x igualdade de oportunidades
“A competição não na sua forma destrutiva, mas de maneira estimulante, pode servir como desafio, como um instigado desejo de pessoas, grupos, alcançarem objetivos. E por outro lado é preciso desenvolver as outras formas de relacionamento mais participativos, cooperativos e que pressupõem um laço social mais compartilhado e efetivo. Essa tensão nos possibilita perceber a importância do trabalho com comunidades.”
De que comunidades estamos referindo?
Comunidade: espaço social de garantia e exercício da cidadania, pois é o local onde as relaçãoes se estreitam , a presença da afetividade e sentimento de pertencimento são evidentes.
A potência do trabalho em rede:
Pensar a escola como um pólo de irradiação e de aglutinação desses recursos, que possam fortalecer a implicação desses diferentes atores com as questões dessa comunidade e os aspectos de enfrentamento dos problemas dessa comunidade.
É possível uma problematização de qualidade dos problemas dessa comunidade. Uma reflexão compartilhada de um mesmo problema com educadores, profissionais de saúde, alunos, pais e conselheiros tutelares.
Trabalho em rede:
-Potencializar os recursos da comunidade
-Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade
-Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
-Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas
Ex: Alunos que possuem dificuldades nas relações interpessoais
Quais as pessoas que poderiam ser convocados a participar dessa discussão e operar no sentido de pensar estratégias de intervenção para essa realidade ?
Atores potenciais: professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós (a importância nessa perspectiva da tradição, as relações inter geracionais e o ganho que elas podem oferecer num trabalho de acolhimento e fortalecimento dos vínculos), educadores sociais, agentes comunitários de saúde, adolescentes, universidades.
Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática tais como: discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, oficinas de pais e educadores e formação de alunos multiplicadores para disseminarem a solidariedade, a prática da cidadania.
Com um trabalho efetivo em rede será possível disseminar atitudes que levem esses adolescentes a adquirirem valores ideais para a prática da cidadania e tornar-se um ser humano mais feliz.
Tempo de Paradoxos:Nos últimos 35 anos ocorreram notáveis descobertas e progressos científicos e crescimento econômico.
Tensões:
-Cultura de massa x cultura local: tornar-se cidadão do mundo sem perder referências e pertencimento a comunidade de origem.
-Tradição x Modernidade: construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso científico.
-Competição x Igualdade de oportunidades: conciliar a competição que estimula, a cooperação que reforça e a solidariedade que une.
Vivemos um tempo de fragmentação no qual a realidade é multifacetada e a sucessão de eventos assume um ritmo frenético.
Mais de 90% dos lares brasileiros tem televisão. Acompanhamos em tempo real os acontecimentos do mundo, ressoando em cada um de nós o impacto disso.
Com a cultura de massa dissiminando valores e modo de existir generalizados, onde corre-se o risco de descaracterizar a essência da individualidade de cada pessoa e de cada grupo, temos por outro lado uma condição de acentuação maior das identidades locais.
A importância para os jovens de grupos de pertencimento com identidades próprias, ex: emos, skatistas, surfistas, enfim, composições grupais- sentimento importante na constituição de suas identidades.
A 3°tensão: competição x igualdade de oportunidades
“A competição não na sua forma destrutiva, mas de maneira estimulante, pode servir como desafio, como um instigado desejo de pessoas, grupos, alcançarem objetivos. E por outro lado é preciso desenvolver as outras formas de relacionamento mais participativos, cooperativos e que pressupõem um laço social mais compartilhado e efetivo. Essa tensão nos possibilita perceber a importância do trabalho com comunidades.”
De que comunidades estamos referindo?
Comunidade: espaço social de garantia e exercício da cidadania, pois é o local onde as relaçãoes se estreitam , a presença da afetividade e sentimento de pertencimento são evidentes.
A potência do trabalho em rede:
Pensar a escola como um pólo de irradiação e de aglutinação desses recursos, que possam fortalecer a implicação desses diferentes atores com as questões dessa comunidade e os aspectos de enfrentamento dos problemas dessa comunidade.
É possível uma problematização de qualidade dos problemas dessa comunidade. Uma reflexão compartilhada de um mesmo problema com educadores, profissionais de saúde, alunos, pais e conselheiros tutelares.
Trabalho em rede:
-Potencializar os recursos da comunidade
-Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade
-Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
-Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas
Ex: Alunos que possuem dificuldades nas relações interpessoais
Quais as pessoas que poderiam ser convocados a participar dessa discussão e operar no sentido de pensar estratégias de intervenção para essa realidade ?
Atores potenciais: professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós (a importância nessa perspectiva da tradição, as relações inter geracionais e o ganho que elas podem oferecer num trabalho de acolhimento e fortalecimento dos vínculos), educadores sociais, agentes comunitários de saúde, adolescentes, universidades.
Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática tais como: discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, oficinas de pais e educadores e formação de alunos multiplicadores para disseminarem a solidariedade, a prática da cidadania.
Com um trabalho efetivo em rede será possível disseminar atitudes que levem esses adolescentes a adquirirem valores ideais para a prática da cidadania e tornar-se um ser humano mais feliz.
VÍDEO-AULA 24: MÍDIA E COMPORTAMENTO
No início dessa vídeo-aula, a ProfªLi Li Min diz que atualmente somos bombardeados o tempo todo por diferentes mídias, sendo muitos valores expostos por essas mídias inapropriados. Em seguida a Profª Lilia Freire nos traz algumas informações sobre essa temática tais como :
-A infância é um período de imaturidade , dinâmico (onde se estabelecem as condutas, valores, atitudes). E é também um período de muita vulnerabilidade a influências externas.
A mídia tem um papel importante na socialização das crianças já que o acesso é universal. Porém ,as crianças são influencidas facilmente pela mídia pois aprendem pela observação, imitação e pelas suas proprias atitudes e as que tem 8 anos de idade não sabem diferenciar fantasia da realidade, ficando mais vulneráveis .
Nota: O tempo gasto de crianças e adolescentes usando mídia é em torno de 6 horas e 32 minutos por dia, ou seja, mais de 21 horas/semana de televisão, quase 2 horas de internet por dia, várias horas de música/dia como fundo para atividades.
Os impactos negativos da mídia nas crianças e nos jovens podem ocasionar:atraso no desenvolvimento neuropsicomotores, sexualidade precoce, violência, transtornos alimentares, problemas escolares e até o uso de drogas lícitas ou ilícitas.
Nota: Violência e TV
- aos 18 anos, um individuo terá visto 200.000 ações violentas na TV;
- de 10.000 horas monitoradas de programas de TV, 61 % apresentavam violência interpessoal, a maioria de maneira divertida ou glamourosa;
- maior percentagem de violência visto em programas infantis (100% por cento dos filmes infantis apresentam violência e heróis como meios justificados para resolver conflitos e vencer o inimigo).
As consequencias da exposição prolongada dos jovens quanto a questão da violencia podem ser: condutas agressivas,insensibilidade à violência, depressão, medo ou disturbios de sono.
Nota: Mídia como o principal educador sexual
- mais de 75% dos shows em horário nobre apresentam conteúdo sexual, sendo que apenas 11% deles discutem riscos sociais;
- assistir imagens sexuais acelera o início da atividade sexual de adolescentes;
- adolescentes que assistem mais conteúdo sexual aumentam em duas vezes o risco de iniciar atividade sexual no ano seguinte.
Os fatores associados à educação social via mídia são: os pais deixam de orientar os filhos, as escolas não fornecem educação sexual, não discutem orientação, nem incluem os pais nos programas.A escola passa a ter uma visão somente anatômica,fisiológica, e não discutem a responsabilidade e a afetividade que envolve a educação sexual na vida do indivíduo.
Nota: Internet
- favorece acesso fácil e ilimtado a sites pornográficos;
- favorece a pedofilia e o cyberbullying mesmo dentro de própria casa.
Efeito da mídia como substitutivo de outras atividades
- 2 a 3 horas de TV/dia resulta em menos atividade física, menos gasto energético, maior risco de obsedidade, diminuição da interação com amigos. O mundo virtual está cada vez mais interessante, fazendo com que o adolescente fuja do mundo concreto.
Videogames
- mídia com interação - participação ativa que aumenta o aprendizado;
- crianças que jogam videogames apresentam uma redução em atitudes pró-sociais e assistenciais e aumento em pensamento agressivos e respostas violentas;
- jogar videogames violentos é responsável por aumento de 13 a 23 por cento do comportamento violendo de adolescentes;
- o aumento de sentimentos de hostilidade e maior probabilidade de interagir e respoder a outros com violência;
- os jogos viciam.
Papel da mídia na ingestão de bebidas por adolescentes
- publicidade tem um modesto, mas considerável impacto no consumo de bebidas alcoolicas.
Conclue-se que, a escola e a família devem juntas dar o apoio , a intervenção e a orientação necessária ao jovem para que ele possa usufruir dos benefícios que a mídia oferece e ter discernimento do que realmente é ético, necessário e com valores construtivos.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 23:O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio.
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
O texto acima foi retirado do seguinte endereço eletrônico:
http://www.brasilescola.com/drogas/
O tema "drogas" deve ser debatido nas escolas , na comunidade por vários motivos:
- o consumo vem crescendo nos últimos anos; tem sido consumidas em idades cada vez mais precoces; as consequências individuais (problemas de relacionamento, desempenho escolar, manutenção da rotina) e coletivas (acidentes de trânsito, problemas familiares) são tristes.
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
O texto acima foi retirado do seguinte endereço eletrônico:
http://www.brasilescola.com/drogas/
O tema "drogas" deve ser debatido nas escolas , na comunidade por vários motivos:
- o consumo vem crescendo nos últimos anos; tem sido consumidas em idades cada vez mais precoces; as consequências individuais (problemas de relacionamento, desempenho escolar, manutenção da rotina) e coletivas (acidentes de trânsito, problemas familiares) são tristes.
VÍDEO-AULA 22: LAZER, JUVENTUDE E ESPORTES
O Prof.Ricardo Uvinha expõe nesse vídeo sobre a importância dos esportes na juventude e a relação juventude- esportes e comunidade .
O jovem relaciona o esporte com o lazer sendo ele espectador ou praticante. Atividades como assistir um jogo de futebol ou voleibol pela televisão ou jogar uma partida com os amigos é uma forma de lazer. È nìtido que a grande maioria dos jovens na fase estudantil gostarem da aula de educação física, ou de torneios estudantis, pois, eles associam internamente essa idéia: aula e lazer. Momento de diversão, onde eles possuem mais liberdade de expressão.
Uma outra relação que verifica-se é a influência dos grupos entre jovens, com características próprias: modo de se vestir,estilo de música, esportes praticados ou danças elaboradas pelo grupo como o o funk, o hip hop, rock etc.Assim, a escola deve respeitar as tribos, pois são representantes juvenis, descartando qualquer tipo de preconceito .
Foi relatado também que quando a família possui as mesmas atividades de lazer mesmo se for um esporte radical , o jovem poderá praticá-lo pelo resto da vida e sempre associará esse momento com o lazer.
A instiutição escolar quando consegue atrair os jovens para a prática de esportes, atrair a família para compartilhar momentos de lazer dentro da escola está desempenhando seu papel sócio-educativo.
VÍDEO-AULA 21:LAZER,CULTURA E ELEMENTOS COMUNITÁRIOS
O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. (DUMAZEDIER, 1980, P. 19).
O lazer é uma esfera social significativa das pessoas.
Existem três dimensões vinculadas ao lazer chamadas de 3D's: o descanso, o divertimento e o desenvolvimento.
Existem vários tipos de intereses vinculados a lazer: artísticos, culturais,manuais,sociais,atividades físicas, políticas, turísticos
Tratando-se de elementos comunitários, existem equipamentos de lazer:
· Não específicos – não são constituídos deforma original para esta finalidade, mas eventualmente cumprem o papel (lar, ruas, escolas).
· Específicos – subordinação aos conteúdos culturais do lazer.
Nessa aula , destaca-se o lazer e as relações com a comunidade. O lazer depende da cultura da comunidade, uma esfera social significativa das pessoas.
Os equipamentos de lazer devem atender a população de forma democrática.
É necessário que a escola identifique os equipamentos para usar nas atividades e ao implantar uma nova forma de lazer sempre integrar as formas de lazer que a comunidade dispõe .
O lazer é uma esfera social significativa das pessoas.
Existem três dimensões vinculadas ao lazer chamadas de 3D's: o descanso, o divertimento e o desenvolvimento.
Existem vários tipos de intereses vinculados a lazer: artísticos, culturais,manuais,sociais,atividades físicas, políticas, turísticos
Tratando-se de elementos comunitários, existem equipamentos de lazer:
· Não específicos – não são constituídos deforma original para esta finalidade, mas eventualmente cumprem o papel (lar, ruas, escolas).
· Específicos – subordinação aos conteúdos culturais do lazer.
Nessa aula , destaca-se o lazer e as relações com a comunidade. O lazer depende da cultura da comunidade, uma esfera social significativa das pessoas.
Os equipamentos de lazer devem atender a população de forma democrática.
É necessário que a escola identifique os equipamentos para usar nas atividades e ao implantar uma nova forma de lazer sempre integrar as formas de lazer que a comunidade dispõe .
domingo, 18 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 20: BULLYING
Bullying: situação carcaterizada por agressões intencionais sejam elas físicas ou verbais que geralmente ocorre entre estudantes .
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações constantes podem sofrer algum tipo de trauma que influencie traços de personalidade.
Humilhações, xingamentos, difamação, constrangimento, menosprezo, intimidação, ameaças, exclusão, perseguições, agressão física, roubo, entre outras formas de violência são ações para quem comete o bullying.
Para tomar atitudes contra essas ações, é necessário ao educador diferenciar as "brincadeiras de mau gosto", pontuais, da prática do bullying, que se define por ações repetidas e intencionais de duração prolongada, sem motivação aparente, em situações de claro desequilíbrio de poder, onde a vítima está na impossibilidade de defesa.
Essas vítimas geralmente apresentam-se com pouca habilidade de socialização, dificuldade de reagir às agressões e com características físicas, comportamento, condição sócio-econômica ou orientação sexual diferente do que os outros alunos consideram aceitável; há também vítimas decorrentes de seus comportamentos hiperativos e impulsivos. Muitas vítimas tornam-se agressores e não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.
Cyberbullying ou bullying virtual,e uma ação também de agressividade com a diferença do uso dos recursos da internet, tornando seu efeito multiplicador e duradouro. Essa modalidade de violência atrai também pela possibilidade de anonimato, que gera impunidade. Os adolescentes compreendem a faixa etária que mais faz uso do cyberbullying, mesmo que este seja passível de ação penal.
As consequências para o indivíduo vítima de bullying definem-se pela tendência ao isolamento, dificuldade de participar de discussões em sala de aula, queda de rendimento escolar, fobia escolar, mudanças de humor, insônia, sintomas de dor de cabeça e de estômago, irritação, ansiedade e tristeza; maior propensão a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, suicídio e homicídio.
A
escola tem o papel de buscar possíveis intervenções antibullying, com a conscientização, sensibilização da comunidade, criando um ambiente de confiança, solidário e ético, com apoio e proteção às vítimas, além de estabelecer regras e limites claros e, ao flagrar o bullying, aplicar sanções que não permitam gerar o sentimento de impunidade.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações constantes podem sofrer algum tipo de trauma que influencie traços de personalidade.
Humilhações, xingamentos, difamação, constrangimento, menosprezo, intimidação, ameaças, exclusão, perseguições, agressão física, roubo, entre outras formas de violência são ações para quem comete o bullying.
Para tomar atitudes contra essas ações, é necessário ao educador diferenciar as "brincadeiras de mau gosto", pontuais, da prática do bullying, que se define por ações repetidas e intencionais de duração prolongada, sem motivação aparente, em situações de claro desequilíbrio de poder, onde a vítima está na impossibilidade de defesa.
Essas vítimas geralmente apresentam-se com pouca habilidade de socialização, dificuldade de reagir às agressões e com características físicas, comportamento, condição sócio-econômica ou orientação sexual diferente do que os outros alunos consideram aceitável; há também vítimas decorrentes de seus comportamentos hiperativos e impulsivos. Muitas vítimas tornam-se agressores e não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.
Cyberbullying ou bullying virtual,e uma ação também de agressividade com a diferença do uso dos recursos da internet, tornando seu efeito multiplicador e duradouro. Essa modalidade de violência atrai também pela possibilidade de anonimato, que gera impunidade. Os adolescentes compreendem a faixa etária que mais faz uso do cyberbullying, mesmo que este seja passível de ação penal.
As consequências para o indivíduo vítima de bullying definem-se pela tendência ao isolamento, dificuldade de participar de discussões em sala de aula, queda de rendimento escolar, fobia escolar, mudanças de humor, insônia, sintomas de dor de cabeça e de estômago, irritação, ansiedade e tristeza; maior propensão a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, suicídio e homicídio.
A
escola tem o papel de buscar possíveis intervenções antibullying, com a conscientização, sensibilização da comunidade, criando um ambiente de confiança, solidário e ético, com apoio e proteção às vítimas, além de estabelecer regras e limites claros e, ao flagrar o bullying, aplicar sanções que não permitam gerar o sentimento de impunidade.
VÍDEO-AULA 19 : VIOLÊNCIA NA ESCOLA
"Fatores individuais e ambientais estão associados a comportamentos inadequados e transtornos de conduta. As primeiras manifestações de violência também ocorrem na escola, como enfatiza a professora Lília de Souza Li. O melhor entendimento destes fatores ajuda a identificar as crianças de risco e, consequentemente, propor intervenções mais adequadas e eficazes."
Nesse vídeo a Profª Lilia Freire R. de Souza enfatiza que a adolescência é o momento crítico da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais e se decide de padrões de comportamento. É um período de grande vulnerabilidade de risco e onde possíveis trajetórias estão intimamante relacionadas com as vivências e aprendizados corridoas na infância.
O abuso de substâncias (alcool, drogas, medicamentos), a depressão , a ansiedade e o comportamento delinqüente são problemas psicológicos e comportamentais comuns na adolescência declara a Profª Lilia.
Os distúrbio de conduta é um dos problemas mais comuns na adolescência , sendo um transtorno caracterizado por um padrão de comportamnento anti-social repetitivo.
Em algum momento da vida a criança ou o adolescente terá algum distúrbio de comportamento como a desobediência, birras, brigas,destrutibilidade, mentira e roubo sendo 7% em meninos e 3% em meninas.
A violência na infância pode gerar como fator de risco um adolescente e adulto violento. Assim , é conveniente e necessário que a escola tome algumas atitudes para que amenize situações de violência na escola.
Nesse vídeo a Profª Lilia Freire R. de Souza enfatiza que a adolescência é o momento crítico da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais e se decide de padrões de comportamento. É um período de grande vulnerabilidade de risco e onde possíveis trajetórias estão intimamante relacionadas com as vivências e aprendizados corridoas na infância.
O abuso de substâncias (alcool, drogas, medicamentos), a depressão , a ansiedade e o comportamento delinqüente são problemas psicológicos e comportamentais comuns na adolescência declara a Profª Lilia.
Os distúrbio de conduta é um dos problemas mais comuns na adolescência , sendo um transtorno caracterizado por um padrão de comportamnento anti-social repetitivo.
Em algum momento da vida a criança ou o adolescente terá algum distúrbio de comportamento como a desobediência, birras, brigas,destrutibilidade, mentira e roubo sendo 7% em meninos e 3% em meninas.
A violência na infância pode gerar como fator de risco um adolescente e adulto violento. Assim , é conveniente e necessário que a escola tome algumas atitudes para que amenize situações de violência na escola.
VÍDEO-AULA 18: A VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE NO CURRÍCULO ESCOLAR
O Prof°Marcos Neira define nessa aula cultura corporal como o conjunto de conhecimentos que envolve brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Todos os grupos culturais possuem uma parte da cultura que se refere às práticas corporais e atribuem significados específicos a elas.
Cultura e Cultura corporal:
-Concepção dos estudos corporais
-Movimento x Gesto
-Produção da gestualidade
-Textos corporais
As manifestações culturais agregam os elementos da gestualidade sistematizada. Um gesto tem um sentido específico dentro de uma brincadeira, dentro de um esporte, de uma dança.
Leitura da gestualidade: o gesto é um movimento com significado.
O movimento dentro da brincadeira, esporte, dança, da ginástica tem como intenção comunicar. Esse movimento está dentro de um texto, um texto da cultura corporal. Por isso na perspectiva corporal movimento é uma coisa e gesto é outra.
Gestualidade – textos corporais culturais: produzidos pelas crianças, jovens, adultos, idosos, por vários grupos sociais. Essa produção da gestualidade está sempre relacionada ao sentido que aquela prática corporal tem em determinada comunidade. Cada comunidade produz uma gestualidade que lhe permite veicular os significados do mundo.
Andar de skate, jogar futebol, brincar de amarelinha são textos da cultura corporal.
Conceitos extraídos da Teoria Curricular Pós crítica
4 Princípios Curriculares:
-Enraizar as identidades: será que aquelas práticas corporais que escolhemos estão enraizadas, tem relação com essas identidades?
-Justiça curricular: equilibrar as práticas corporais que representam todos esses grupos culturais.
-Evitar o daltonismo cultural: reconhecer o arco-íris de culturas.
-Ancoragem social dos conteúdos: todas as brincadeiras devem estar ancoradas socialmente. As práticas corporais devem ser selecionadas pelo professor tendo em vista a existência dessa prática corporal fora da escola.
Cultura corporal é um patrimônio e precisa ser estudado e compreendido dentro da instituição escolar, entendido .
Abaixo algumas orientações didáticas sobre essa temática:
-Mapeamento da cultura corporal: procurar identificar quais são as experiências culturais corporais que as pessoas da escola acessam. A partir desse mapeamento vamos selecionar as práticas corporais que serão trabalhadas no currículo. Por exemplo trabalhar com esse artefato da cultura corporal: o pião.
-Ressignificação das práticas corporais: as crianças na sala de aula compõem uma microsociedade multicultural. Esse pião é ressignificado de várias maneiras.
-Aprofundamento dos conhecimentos: produto de pesquisa que fizeram sobre o pião.
-Ampliação: crianças indígenas brincando de outra maneira com o pião fizeram com que ampliassem o significado ao redor desse artefato.
Cultura e Cultura corporal:
-Concepção dos estudos corporais
-Movimento x Gesto
-Produção da gestualidade
-Textos corporais
As manifestações culturais agregam os elementos da gestualidade sistematizada. Um gesto tem um sentido específico dentro de uma brincadeira, dentro de um esporte, de uma dança.
Leitura da gestualidade: o gesto é um movimento com significado.
O movimento dentro da brincadeira, esporte, dança, da ginástica tem como intenção comunicar. Esse movimento está dentro de um texto, um texto da cultura corporal. Por isso na perspectiva corporal movimento é uma coisa e gesto é outra.
Gestualidade – textos corporais culturais: produzidos pelas crianças, jovens, adultos, idosos, por vários grupos sociais. Essa produção da gestualidade está sempre relacionada ao sentido que aquela prática corporal tem em determinada comunidade. Cada comunidade produz uma gestualidade que lhe permite veicular os significados do mundo.
Andar de skate, jogar futebol, brincar de amarelinha são textos da cultura corporal.
Conceitos extraídos da Teoria Curricular Pós crítica
4 Princípios Curriculares:
-Enraizar as identidades: será que aquelas práticas corporais que escolhemos estão enraizadas, tem relação com essas identidades?
-Justiça curricular: equilibrar as práticas corporais que representam todos esses grupos culturais.
-Evitar o daltonismo cultural: reconhecer o arco-íris de culturas.
-Ancoragem social dos conteúdos: todas as brincadeiras devem estar ancoradas socialmente. As práticas corporais devem ser selecionadas pelo professor tendo em vista a existência dessa prática corporal fora da escola.
Cultura corporal é um patrimônio e precisa ser estudado e compreendido dentro da instituição escolar, entendido .
Abaixo algumas orientações didáticas sobre essa temática:
-Mapeamento da cultura corporal: procurar identificar quais são as experiências culturais corporais que as pessoas da escola acessam. A partir desse mapeamento vamos selecionar as práticas corporais que serão trabalhadas no currículo. Por exemplo trabalhar com esse artefato da cultura corporal: o pião.
-Ressignificação das práticas corporais: as crianças na sala de aula compõem uma microsociedade multicultural. Esse pião é ressignificado de várias maneiras.
-Aprofundamento dos conhecimentos: produto de pesquisa que fizeram sobre o pião.
-Ampliação: crianças indígenas brincando de outra maneira com o pião fizeram com que ampliassem o significado ao redor desse artefato.
VÍDEO-AULA 17: TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, CURRÍCULO E CULTURA
"Com a democratização do acesso, adentraram à escola representantes de grupos culturais, até então, alijados desse direito. Se outrora, os conhecimentos socializados pelo currículo advinham dos grupos situados em condições privilegiadas sem qualquer questionamento, neste momento, tal perspectiva enfrenta o desafio da sociedade multicultural.
É lícito que as políticas em torno da reconfiguração social atravessam inevitavelmente o debate curricular. A partir daí, foi gerado um certo consenso que afirma a democratização dos conhecimentos no currículo como ação em prol do reconhecimento das diversas culturas que compõem a sociedade. Alinhando-se a esse movimento, uma transformação curricular implicará não somente no estudo do patrimônio cultural dos grupos desprovidos de poder, como também, na desconstrução crítica dos conhecimentos oriundos da cultura hegemônica. "
Nesse vídeo o Prof. Marcos Neira escolheu alguns itens para expor de como a sociedade vem se modificando através dos tempos.
Veja:
1-Globalização: há autores que dirão que ela remonta ao século XVI, XVII com a circulação de bens e serviços. Porém tratará da globalização nos últimos 50 anos. E sobre isso fez menção ao self-service e, também, que acompanhamos algo do outro lado do mundo ao vivo. Pela primeira vez nos deparamos com o outro, em qualquer lugar, cotidianamente e quase que o tempo inteiro.
2-Contexto democrático: a sociedade veio lentamente se democratizando. Hoje temos um público na escola, que até um tempo atrás não estava presente.
3-Sociedade Multicultural: uma sala de aula é um contexto multicultural. Uma família também. São campos, terrenos, territórios culturais absolutamente distintos.
4-Função social da escola: garantirá experiência social, uma circulação na esfera pública de maneira mais qualificada. É preciso selecionar determinados elementos para colocar dentro da experiência escolar.
Na teorização curricular contemporânea a maioria dos textos vem dividindo as teorias curriculares em três grandes grupos:
Teorias curriculares
-Teorias tradicionais: objetivam recortar uma parte da cultura erudita e não colocam em xeque o valor desses conhecimentos, tem que, simplesmente, ser aprendidos.
-Teorias críticas: nas décadas de 60, 70 e 80 o modo tradicional de entender a escola e o currículo passou a ser fortemente questionada, a experiência escolar era para manter a sociedade dividida em classes sociais. Das décadas de 60 a 80 ebulição de teorias, e críticas ao emprego do currículo como instrumento para manutenção das desigualdades sociais. Assim produziram a teoria crítico-reprodutivistas que colocavam em xeque os conhecimentos que iam para dentro do currículo.
-Teorias pós-críticas: Não somente as relações de poder baseadas em questões de classe que interferem na seleção de conteúdo. Ensinamos alguma coisa enquanto prática social, esta teoria está impregnada de classe, etnia, gênero, local e faixa etária.
Cultura: Definições em diferentes épocas
-Cultuar, cultivar (Grécia Antiga)
-Estado de Espírito (França, sec XVIII)
-Associada à razão e civilização (Iluminismo)
-Fator de identidade nacional (Alemanha, sec XIX)
-Modo de produção de classe (Inglaterra, sec XIX)
Mas foi no sec.XX, graças aos antropólogos, que o conceito de cultura ganhou força e chegamos ao que hoje se pensa.
Cultura, o olhar da Antropologia:
-Evolucionista: (Tylor)
-Relativista: (Boas)
-Funcionalista (Malinowiski)
-Sistêmica (Durkheim)
-Interpretativa (Geertz)
A partir dos anos 50 surge cultura como campo de luta para validação de significado.
Cultura, o olhar dos estudos culturais:
-Campo de lutas (Hall)
-Incorporação
-Distorção
-Resistência
Negociação
As lutas simbólicas se dão por quatro caminhos: incorporação, distorção, resistência e negociação.
As representações de mundo que circulam na cultura erudita são negadas pela cultura popular.
Mas há exemplos de incorporação nas práticas culturais, através da negociação e resignificação:
– futebol que era da elite (escola burguesa inglesa),foi incorporada pelas camadas populares.
-carnaval que era das camadas populares, foi incorporada pela elite.
Nesses dois casos o patrimônio cultural do outro, é apropriado, mas não da forma como o outro concebe, de uma forma negociada, negociando significados que atravessam esse patrimônio cultural.
É lícito que as políticas em torno da reconfiguração social atravessam inevitavelmente o debate curricular. A partir daí, foi gerado um certo consenso que afirma a democratização dos conhecimentos no currículo como ação em prol do reconhecimento das diversas culturas que compõem a sociedade. Alinhando-se a esse movimento, uma transformação curricular implicará não somente no estudo do patrimônio cultural dos grupos desprovidos de poder, como também, na desconstrução crítica dos conhecimentos oriundos da cultura hegemônica. "
Nesse vídeo o Prof. Marcos Neira escolheu alguns itens para expor de como a sociedade vem se modificando através dos tempos.
Veja:
1-Globalização: há autores que dirão que ela remonta ao século XVI, XVII com a circulação de bens e serviços. Porém tratará da globalização nos últimos 50 anos. E sobre isso fez menção ao self-service e, também, que acompanhamos algo do outro lado do mundo ao vivo. Pela primeira vez nos deparamos com o outro, em qualquer lugar, cotidianamente e quase que o tempo inteiro.
2-Contexto democrático: a sociedade veio lentamente se democratizando. Hoje temos um público na escola, que até um tempo atrás não estava presente.
3-Sociedade Multicultural: uma sala de aula é um contexto multicultural. Uma família também. São campos, terrenos, territórios culturais absolutamente distintos.
4-Função social da escola: garantirá experiência social, uma circulação na esfera pública de maneira mais qualificada. É preciso selecionar determinados elementos para colocar dentro da experiência escolar.
Na teorização curricular contemporânea a maioria dos textos vem dividindo as teorias curriculares em três grandes grupos:
Teorias curriculares
-Teorias tradicionais: objetivam recortar uma parte da cultura erudita e não colocam em xeque o valor desses conhecimentos, tem que, simplesmente, ser aprendidos.
-Teorias críticas: nas décadas de 60, 70 e 80 o modo tradicional de entender a escola e o currículo passou a ser fortemente questionada, a experiência escolar era para manter a sociedade dividida em classes sociais. Das décadas de 60 a 80 ebulição de teorias, e críticas ao emprego do currículo como instrumento para manutenção das desigualdades sociais. Assim produziram a teoria crítico-reprodutivistas que colocavam em xeque os conhecimentos que iam para dentro do currículo.
-Teorias pós-críticas: Não somente as relações de poder baseadas em questões de classe que interferem na seleção de conteúdo. Ensinamos alguma coisa enquanto prática social, esta teoria está impregnada de classe, etnia, gênero, local e faixa etária.
Cultura: Definições em diferentes épocas
-Cultuar, cultivar (Grécia Antiga)
-Estado de Espírito (França, sec XVIII)
-Associada à razão e civilização (Iluminismo)
-Fator de identidade nacional (Alemanha, sec XIX)
-Modo de produção de classe (Inglaterra, sec XIX)
Mas foi no sec.XX, graças aos antropólogos, que o conceito de cultura ganhou força e chegamos ao que hoje se pensa.
Cultura, o olhar da Antropologia:
-Evolucionista: (Tylor)
-Relativista: (Boas)
-Funcionalista (Malinowiski)
-Sistêmica (Durkheim)
-Interpretativa (Geertz)
A partir dos anos 50 surge cultura como campo de luta para validação de significado.
Cultura, o olhar dos estudos culturais:
-Campo de lutas (Hall)
-Incorporação
-Distorção
-Resistência
Negociação
As lutas simbólicas se dão por quatro caminhos: incorporação, distorção, resistência e negociação.
As representações de mundo que circulam na cultura erudita são negadas pela cultura popular.
Mas há exemplos de incorporação nas práticas culturais, através da negociação e resignificação:
– futebol que era da elite (escola burguesa inglesa),foi incorporada pelas camadas populares.
-carnaval que era das camadas populares, foi incorporada pela elite.
Nesses dois casos o patrimônio cultural do outro, é apropriado, mas não da forma como o outro concebe, de uma forma negociada, negociando significados que atravessam esse patrimônio cultural.
VÍDEO-AULA 16: SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DE RISCO
Apesar de toda evolução da informação os índices de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez estão aumentando na adolescência, como mostra as profas. Lília de Souza Li e Marici Braz nesse vídeo. O melhor acesso às medidas preventivas pode ajudar a reduzir esse índice. Para isso, a escola pode ajudar no debate sobre esse assunto, facilitando o acesso dos alunos sobre esta temática.
Infelizmente,os adolescentes não têm agido de forma prudente e responsável no que se refere às relações sexuais. Tal situação não pode ser levada a efeito de modo impensado, essa fase já deveria ter sido superada.
As professoras fazem um prévio debate nesse vídeo sobre a questão das doenças sexualmente transmissíveis e da prevenção da gravidez. Lançaram uma pergunta: Qual a sua opinião acerca da distribuição dos preservativos na escola?
A questão é polêmica, alguns acham que a distribuição acaba estimulando a relação sexual e incentivando o desperdício. A professora Marici ressaltou que o adolescente acabará tendo a relação com ou sem a distribuição. A distribuição e a orientação são é duplamente importantes no sentido de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
A professora Lília de Souza Li ressaltou sobre a questão das estatísticas que revelam a alta incidência de AIDS entre os adolescentes. Em uma pesquisa da UNESCO entre adolescentes,descobriu-se que de 4 a 20% nunca usaram “camisinha”. Se multiplicassem por 50 milhões ,o número de adolescentes em situação de risco chega a ser um absurdo.
Muitos adolescentes utilizam o preservativo apenas na primeira relação, mas ao considerar o parceiro como fixo acabam abandonando essa responsabilidade com o uso contínuo.
É necessário alertar para a necessidade de uma proteção dupla:A proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis e outro método para prevenir a gravidez(pílula)e muito conveniente também tocar na área afetiva, levando o adolescente a refletir que ele pode ter prazer porém de uma forma segura.
Infelizmente,os adolescentes não têm agido de forma prudente e responsável no que se refere às relações sexuais. Tal situação não pode ser levada a efeito de modo impensado, essa fase já deveria ter sido superada.
As professoras fazem um prévio debate nesse vídeo sobre a questão das doenças sexualmente transmissíveis e da prevenção da gravidez. Lançaram uma pergunta: Qual a sua opinião acerca da distribuição dos preservativos na escola?
A questão é polêmica, alguns acham que a distribuição acaba estimulando a relação sexual e incentivando o desperdício. A professora Marici ressaltou que o adolescente acabará tendo a relação com ou sem a distribuição. A distribuição e a orientação são é duplamente importantes no sentido de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
A professora Lília de Souza Li ressaltou sobre a questão das estatísticas que revelam a alta incidência de AIDS entre os adolescentes. Em uma pesquisa da UNESCO entre adolescentes,descobriu-se que de 4 a 20% nunca usaram “camisinha”. Se multiplicassem por 50 milhões ,o número de adolescentes em situação de risco chega a ser um absurdo.
Muitos adolescentes utilizam o preservativo apenas na primeira relação, mas ao considerar o parceiro como fixo acabam abandonando essa responsabilidade com o uso contínuo.
É necessário alertar para a necessidade de uma proteção dupla:A proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis e outro método para prevenir a gravidez(pílula)e muito conveniente também tocar na área afetiva, levando o adolescente a refletir que ele pode ter prazer porém de uma forma segura.
VÍDEO-AULA 15: SEXUALIDADE NA ESCOLA
Em vista da descoberta, do interesse pelo outro , toda criança necessita da orientação sexual principalmente na puberdade . A escola possui papel importante no desenvolvimento dessa criança ao orientá-la através de informações sobre o funcionamento do seu corpo, prevenções contra as DST, gravidez indesejada e tantas outras dúvidas que possam vir a ter, diálogo aberto com pais e educadores (comprometidos com a Educação).
Assim, nossos alunos estarão finalmente preparados para exercer; no momento certo, no lugar certo e com a pessoa certa, sua sexualidade com prazer e responsabilidade.
Assim, nossos alunos estarão finalmente preparados para exercer; no momento certo, no lugar certo e com a pessoa certa, sua sexualidade com prazer e responsabilidade.
VÍDEO-AULA 14: A cartografia e a representação de lugares
" Universo educativo: É o formado por um conjunto de instituições e meios educativos intencionais e com objetivos definidos que não fazem parte do sistema de educação formal. É a educação não formal
O papel da escola: a escola proporciona novas formas de interações, quando a criança estabelece com seus pares, com os adultos ou vivencia outras situações. As atividades de aprendizagem estimulam comparações das ações vivenciadas, relações entre as hipóteses conceituais e organiza-se os pensamentos mais complexos."
Nessa aula a professora Sonia Castellar faz o estudo da cartografia e a representação dos lugares.
Isto é, dar sentido aos lugares de vivência das pessoas e associar isso a cartografia ao entender que um mapa tem a mesma função de um texto pois, através de sua leitura, pode-se fazer interpretações do forma crítica, percebendo-o ideologicamente e descobrindo suas intenções e opções teórico-metodológicas.
Um mapa pode revelar, para além dos acidentes geográficos, a sociedade e a história do espaço ou lugar por ele representado.
Fazer da cidade um objeto de educação geográfica significa superar, portanto, a superficialidade conceitual e levar o aluno à compreensão dos saberes que ela (cidade) traz em suas estruturas físicas e social.
Aprender NA cidade (entorno), DA cidade (como fonte educativa) e A cidade (como objetivo e conteúdo).
O papel da escola: a escola proporciona novas formas de interações, quando a criança estabelece com seus pares, com os adultos ou vivencia outras situações. As atividades de aprendizagem estimulam comparações das ações vivenciadas, relações entre as hipóteses conceituais e organiza-se os pensamentos mais complexos."
Nessa aula a professora Sonia Castellar faz o estudo da cartografia e a representação dos lugares.
Isto é, dar sentido aos lugares de vivência das pessoas e associar isso a cartografia ao entender que um mapa tem a mesma função de um texto pois, através de sua leitura, pode-se fazer interpretações do forma crítica, percebendo-o ideologicamente e descobrindo suas intenções e opções teórico-metodológicas.
Um mapa pode revelar, para além dos acidentes geográficos, a sociedade e a história do espaço ou lugar por ele representado.
Fazer da cidade um objeto de educação geográfica significa superar, portanto, a superficialidade conceitual e levar o aluno à compreensão dos saberes que ela (cidade) traz em suas estruturas físicas e social.
Aprender NA cidade (entorno), DA cidade (como fonte educativa) e A cidade (como objetivo e conteúdo).
VÍDEO-AULA 13 : EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA, ESTUDO DA CIDADE E O USO DA CARTOGRAFIA
Nesse Vídeo, a ProfªSonia Castellar da Univ. de São Paulo nos leva a reflexão de como trabalhar a cidade como projeto educativo, ou seja pensar num curriculo integrado da escola a partir do estudo centrado na cidade. Pensar a cidade como lugar de vivência das pessoas, dos alunos e identificá-la , reconhecê-la a partir do estudo centrado na cidade.E esse estudo pode ser feito em diferentes escalas de análise, como pensar o bairro na qual a escola está inserida,ou seja, a idéia de pertencimento. E isso nos leva a várias reflexões:
Que comunidade é essa ?
Que elementos do contidiano estão presentes na escola?
Como posso transformar num projeto mais integrado que vá para além dos muros da escola?
A partir do estudo do bairro poderemos compreender a dimensão cultural, a relação do aluno com o local, a identidade dele, as raízes históricase como se estabelece as relações de vizinhança?
Pensando assim no lugar, na comunidade com uma característica da cidade, é o que chamamos de entorno da escola
Ao estudar a dimensão cultural da escola que pertence aquele lugar, o grupo poderá refletir e levantar dados que mostrem quais são as características daquele bairro diferenciando os valores dos alunos. Para integrar o curriculo a aula deve ser fora da escola, superar os limites do muros da escola. E essa aula pode ocorrer em parques, museus, ida a uma festa local, feiras , casa de cultura e outros espaços do entorno da escola.
O importante dessas ações é que ao sair de uma aula de dentro da escola para outros espaços diferenciais , professores, equipe gestora poderão compreender a realidade do aluno de modo que o trabalhao integrado ao currículo escolar atenda as necessidades reais dos alunos , que possui características muitas vezes peculiares. que Saia de auma aula dentro da escola em outros espaços diferenciais.
Que comunidade é essa ?
Que elementos do contidiano estão presentes na escola?
Como posso transformar num projeto mais integrado que vá para além dos muros da escola?
A partir do estudo do bairro poderemos compreender a dimensão cultural, a relação do aluno com o local, a identidade dele, as raízes históricase como se estabelece as relações de vizinhança?
Pensando assim no lugar, na comunidade com uma característica da cidade, é o que chamamos de entorno da escola
Ao estudar a dimensão cultural da escola que pertence aquele lugar, o grupo poderá refletir e levantar dados que mostrem quais são as características daquele bairro diferenciando os valores dos alunos. Para integrar o curriculo a aula deve ser fora da escola, superar os limites do muros da escola. E essa aula pode ocorrer em parques, museus, ida a uma festa local, feiras , casa de cultura e outros espaços do entorno da escola.
O importante dessas ações é que ao sair de uma aula de dentro da escola para outros espaços diferenciais , professores, equipe gestora poderão compreender a realidade do aluno de modo que o trabalhao integrado ao currículo escolar atenda as necessidades reais dos alunos , que possui características muitas vezes peculiares. que Saia de auma aula dentro da escola em outros espaços diferenciais.
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