Depressão é um transtorno de humor ou afeto: sentimento de tristeza profunda, associado com sintomas fisiológicos e cognitivos na pessoa. E esse conjunto de sintomas devem estar presentes mais de um mês para que haja o diagnóstico.
Segue-se critérios diagnósticos do CID 10 e DMS IV.
As causas que compõe a etiologia da depressão (multifatorial):
-Biológicas: genética, estrutura e química do cérebro
-Psicológicas: estresse, traumas, desamparo, forma de perceber e de lidar com o mundo.
-Sócio-culturais: papéis, expectativas, suporte social
As crianças e os adolescentes são tão suscetíveis quanto os adultos e isso interfere na vida diária, nas relações sociais e acadêmicas. E pode haver recorrência na idade adulta.
Prevalência:
Crianças pré-escolares: 1%
Crianças em idade escolar: 2 a 4%
Adolescentes: 5 a 8%
Distribuição entre os sexos:
-similar na infância
- adolescência e adultos : prevalência do sexo feminino
Fatores de risco para o desenvolvimento da depressão quando falamos de crianças e de adolescentes:
-Histórico familiar de depressão
-Sexo feminino
-Episódios anteriores de depressão
-Acontecimentos estressantes
-Dependência de droga
-Violência doméstica
-Elevada exigência acadêmica
Tratamentos:
Medicamentoso
Psicoterapia
Suporte familiar
Psicoeducação: rede de apoio social (escola, trabalho, amigos)
Fortalecer as condições que garantam a busca por ajuda em todos os contextos (família, trabalho, escola, comunidade).
Inserir essa criança e adolescente numa rede social, com todos os contextos em que ela vive.
"E que haja uma interlocução do professor, com os pais, com a criança, com o psicólogo, com o psiquiatra para que a gente consiga ter um contexto inteiro para favorecer o desenvolvimento integral dessa criança. É só dessa maneira que a gente consegue ter uma diminuição desses sintomas depressivos, dessa depressão, para que ela cresça com qualidade de vida, que é o que a gente busca.' diz a Profª Paula nessa vídeo-aula.
Esse blog destina-se às atividades propostas do curso de Pós Graduação em Ética,Valores e Cidadania na Escola oferecido pelo Núcleo de Apoio Social, Cultural e educacional da Universidade de São Paulo (USP) em parceria com a UNIVESP.
TIME
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 27: STRESS E ANSIEDADE NA INFÂNCIA E NA ADOLESCÊNCIA
Atualmente, uma avalanche de informações entra em nossa vida diariamente: novidades, avanços tecnológicos e desenvolvimento do conhecimento humano, etc. Além de todo o lado positivo, a modernidade traz também mais pressão, cobranças e competitividade. Por esta razão, é fundamental que a escola saiba como lidar com crianças e adolescentes nesta situação, oferecendo estratégias mais adequadas de melhora, combinando afeto, entendimento e bom senso.
Apesar de todo adolescente enfrentar episódios de ansiedade uma vez ou outra, alguns parecem ser mais ansiosos que a média.
A ansiedade é uma reação normal do organismo a qualquer situação de estresse, podendo ocorrer desde uma prova na escola até a falar em público, marcar um encontro ou participar de uma competição. O problema começa quando a resposta a este estresse se torna tão intensa a ponto de comprometer seu desempenho ou seu relacionamento com outras pessoas no dia a dia.
Além de ser uma reação normal, a ansiedade também pode ser considerada uma ferramenta útil. Por exemplo, ao estudar para um teste, um pouco de ansiedade pode ser o tempero que faltava para lhe fazer estudar com mais afinco. Entretanto, quando excessiva, ela pode prejudicar a
Existem alguns sinais que sugerem que os níveis de ansiedade ultrapassaram os limites da normalidade. Os principais são:
- Você passa a ficar ansioso, preocupado ou assustado sem motivo aparente.
- Você se preocupa demais com situações ou atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer um telefonema.
- Você checa repetidamente se fez uma determinada coisa certa (p.ex.: volta várias vezes para ver se fechou a porta).
- Você simplesmente tem ataques de pânico em certas situações corriqueiras (p.ex.: treme e sente náuseas ou vontade de desmaiar durante uma prova na escola).
Todos estes sintomas significam que, provavelmente, seu nível de ansiedade está além do normal.
Texto retirado no seguinte endereço: http://boasaude.uol.com.br
Apesar de todo adolescente enfrentar episódios de ansiedade uma vez ou outra, alguns parecem ser mais ansiosos que a média.
A ansiedade é uma reação normal do organismo a qualquer situação de estresse, podendo ocorrer desde uma prova na escola até a falar em público, marcar um encontro ou participar de uma competição. O problema começa quando a resposta a este estresse se torna tão intensa a ponto de comprometer seu desempenho ou seu relacionamento com outras pessoas no dia a dia.
Além de ser uma reação normal, a ansiedade também pode ser considerada uma ferramenta útil. Por exemplo, ao estudar para um teste, um pouco de ansiedade pode ser o tempero que faltava para lhe fazer estudar com mais afinco. Entretanto, quando excessiva, ela pode prejudicar a
Existem alguns sinais que sugerem que os níveis de ansiedade ultrapassaram os limites da normalidade. Os principais são:
- Você passa a ficar ansioso, preocupado ou assustado sem motivo aparente.
- Você se preocupa demais com situações ou atividades rotineiras, como preparar uma refeição ou fazer um telefonema.
- Você checa repetidamente se fez uma determinada coisa certa (p.ex.: volta várias vezes para ver se fechou a porta).
- Você simplesmente tem ataques de pânico em certas situações corriqueiras (p.ex.: treme e sente náuseas ou vontade de desmaiar durante uma prova na escola).
Todos estes sintomas significam que, provavelmente, seu nível de ansiedade está além do normal.
Texto retirado no seguinte endereço: http://boasaude.uol.com.br
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 26: UH BATUK ERÊ: UMA AÇÃO NA COMUNIDADE
Uh Batuk Erê é um projeto idealizado em uma comunidade carente de SP que tem como objetivo busscar o diálogo e a parceria com a comunidade local,mudando o comportamente dos atores envolvidos de uma maneira favorável.Isso só foi possível realizar através de encontros de formação, oficinas e fóruns comunitários através da ARTE( mediadora do multiculturalismo presente em nossa cultura).
Buscar a parceira da comunidade no entorno da escola é um grande passo para que possamos mudar a realidade da vida de nossos alunos e consequentemente do ensino dentro de nossas escolas.
Buscar a parceira da comunidade no entorno da escola é um grande passo para que possamos mudar a realidade da vida de nossos alunos e consequentemente do ensino dentro de nossas escolas.
VÍDEO-AULA 25: RELAÇÕES COM A COMUNIDADE E A POTÊNCIA DO TRABALHO EM REDE
Nessa vídeo-aula a Prof°Patrícia Junqueira Grandino explanou sobre o tema nos seguintes aspectos:
Tempo de Paradoxos:Nos últimos 35 anos ocorreram notáveis descobertas e progressos científicos e crescimento econômico.
Tensões:
-Cultura de massa x cultura local: tornar-se cidadão do mundo sem perder referências e pertencimento a comunidade de origem.
-Tradição x Modernidade: construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso científico.
-Competição x Igualdade de oportunidades: conciliar a competição que estimula, a cooperação que reforça e a solidariedade que une.
Vivemos um tempo de fragmentação no qual a realidade é multifacetada e a sucessão de eventos assume um ritmo frenético.
Mais de 90% dos lares brasileiros tem televisão. Acompanhamos em tempo real os acontecimentos do mundo, ressoando em cada um de nós o impacto disso.
Com a cultura de massa dissiminando valores e modo de existir generalizados, onde corre-se o risco de descaracterizar a essência da individualidade de cada pessoa e de cada grupo, temos por outro lado uma condição de acentuação maior das identidades locais.
A importância para os jovens de grupos de pertencimento com identidades próprias, ex: emos, skatistas, surfistas, enfim, composições grupais- sentimento importante na constituição de suas identidades.
A 3°tensão: competição x igualdade de oportunidades
“A competição não na sua forma destrutiva, mas de maneira estimulante, pode servir como desafio, como um instigado desejo de pessoas, grupos, alcançarem objetivos. E por outro lado é preciso desenvolver as outras formas de relacionamento mais participativos, cooperativos e que pressupõem um laço social mais compartilhado e efetivo. Essa tensão nos possibilita perceber a importância do trabalho com comunidades.”
De que comunidades estamos referindo?
Comunidade: espaço social de garantia e exercício da cidadania, pois é o local onde as relaçãoes se estreitam , a presença da afetividade e sentimento de pertencimento são evidentes.
A potência do trabalho em rede:
Pensar a escola como um pólo de irradiação e de aglutinação desses recursos, que possam fortalecer a implicação desses diferentes atores com as questões dessa comunidade e os aspectos de enfrentamento dos problemas dessa comunidade.
É possível uma problematização de qualidade dos problemas dessa comunidade. Uma reflexão compartilhada de um mesmo problema com educadores, profissionais de saúde, alunos, pais e conselheiros tutelares.
Trabalho em rede:
-Potencializar os recursos da comunidade
-Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade
-Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
-Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas
Ex: Alunos que possuem dificuldades nas relações interpessoais
Quais as pessoas que poderiam ser convocados a participar dessa discussão e operar no sentido de pensar estratégias de intervenção para essa realidade ?
Atores potenciais: professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós (a importância nessa perspectiva da tradição, as relações inter geracionais e o ganho que elas podem oferecer num trabalho de acolhimento e fortalecimento dos vínculos), educadores sociais, agentes comunitários de saúde, adolescentes, universidades.
Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática tais como: discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, oficinas de pais e educadores e formação de alunos multiplicadores para disseminarem a solidariedade, a prática da cidadania.
Com um trabalho efetivo em rede será possível disseminar atitudes que levem esses adolescentes a adquirirem valores ideais para a prática da cidadania e tornar-se um ser humano mais feliz.
Tempo de Paradoxos:Nos últimos 35 anos ocorreram notáveis descobertas e progressos científicos e crescimento econômico.
Tensões:
-Cultura de massa x cultura local: tornar-se cidadão do mundo sem perder referências e pertencimento a comunidade de origem.
-Tradição x Modernidade: construir sua autonomia em dialética com a liberdade e a evolução do outro, dominar o progresso científico.
-Competição x Igualdade de oportunidades: conciliar a competição que estimula, a cooperação que reforça e a solidariedade que une.
Vivemos um tempo de fragmentação no qual a realidade é multifacetada e a sucessão de eventos assume um ritmo frenético.
Mais de 90% dos lares brasileiros tem televisão. Acompanhamos em tempo real os acontecimentos do mundo, ressoando em cada um de nós o impacto disso.
Com a cultura de massa dissiminando valores e modo de existir generalizados, onde corre-se o risco de descaracterizar a essência da individualidade de cada pessoa e de cada grupo, temos por outro lado uma condição de acentuação maior das identidades locais.
A importância para os jovens de grupos de pertencimento com identidades próprias, ex: emos, skatistas, surfistas, enfim, composições grupais- sentimento importante na constituição de suas identidades.
A 3°tensão: competição x igualdade de oportunidades
“A competição não na sua forma destrutiva, mas de maneira estimulante, pode servir como desafio, como um instigado desejo de pessoas, grupos, alcançarem objetivos. E por outro lado é preciso desenvolver as outras formas de relacionamento mais participativos, cooperativos e que pressupõem um laço social mais compartilhado e efetivo. Essa tensão nos possibilita perceber a importância do trabalho com comunidades.”
De que comunidades estamos referindo?
Comunidade: espaço social de garantia e exercício da cidadania, pois é o local onde as relaçãoes se estreitam , a presença da afetividade e sentimento de pertencimento são evidentes.
A potência do trabalho em rede:
Pensar a escola como um pólo de irradiação e de aglutinação desses recursos, que possam fortalecer a implicação desses diferentes atores com as questões dessa comunidade e os aspectos de enfrentamento dos problemas dessa comunidade.
É possível uma problematização de qualidade dos problemas dessa comunidade. Uma reflexão compartilhada de um mesmo problema com educadores, profissionais de saúde, alunos, pais e conselheiros tutelares.
Trabalho em rede:
-Potencializar os recursos da comunidade
-Fortalecer a implicação dos diferentes atores de uma comunidade
-Problematizar as questões emergentes da comunidade coletivamente
-Identificar estratégias de enfrentamento compartilhadas
Ex: Alunos que possuem dificuldades nas relações interpessoais
Quais as pessoas que poderiam ser convocados a participar dessa discussão e operar no sentido de pensar estratégias de intervenção para essa realidade ?
Atores potenciais: professores, conselheiros tutelares, líderes religiosos, mães, pais, avós (a importância nessa perspectiva da tradição, as relações inter geracionais e o ganho que elas podem oferecer num trabalho de acolhimento e fortalecimento dos vínculos), educadores sociais, agentes comunitários de saúde, adolescentes, universidades.
Organização de um plano de atividades ativas e participativas sobre a temática tais como: discussão sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, oficinas de pais e educadores e formação de alunos multiplicadores para disseminarem a solidariedade, a prática da cidadania.
Com um trabalho efetivo em rede será possível disseminar atitudes que levem esses adolescentes a adquirirem valores ideais para a prática da cidadania e tornar-se um ser humano mais feliz.
VÍDEO-AULA 24: MÍDIA E COMPORTAMENTO
No início dessa vídeo-aula, a ProfªLi Li Min diz que atualmente somos bombardeados o tempo todo por diferentes mídias, sendo muitos valores expostos por essas mídias inapropriados. Em seguida a Profª Lilia Freire nos traz algumas informações sobre essa temática tais como :
-A infância é um período de imaturidade , dinâmico (onde se estabelecem as condutas, valores, atitudes). E é também um período de muita vulnerabilidade a influências externas.
A mídia tem um papel importante na socialização das crianças já que o acesso é universal. Porém ,as crianças são influencidas facilmente pela mídia pois aprendem pela observação, imitação e pelas suas proprias atitudes e as que tem 8 anos de idade não sabem diferenciar fantasia da realidade, ficando mais vulneráveis .
Nota: O tempo gasto de crianças e adolescentes usando mídia é em torno de 6 horas e 32 minutos por dia, ou seja, mais de 21 horas/semana de televisão, quase 2 horas de internet por dia, várias horas de música/dia como fundo para atividades.
Os impactos negativos da mídia nas crianças e nos jovens podem ocasionar:atraso no desenvolvimento neuropsicomotores, sexualidade precoce, violência, transtornos alimentares, problemas escolares e até o uso de drogas lícitas ou ilícitas.
Nota: Violência e TV
- aos 18 anos, um individuo terá visto 200.000 ações violentas na TV;
- de 10.000 horas monitoradas de programas de TV, 61 % apresentavam violência interpessoal, a maioria de maneira divertida ou glamourosa;
- maior percentagem de violência visto em programas infantis (100% por cento dos filmes infantis apresentam violência e heróis como meios justificados para resolver conflitos e vencer o inimigo).
As consequencias da exposição prolongada dos jovens quanto a questão da violencia podem ser: condutas agressivas,insensibilidade à violência, depressão, medo ou disturbios de sono.
Nota: Mídia como o principal educador sexual
- mais de 75% dos shows em horário nobre apresentam conteúdo sexual, sendo que apenas 11% deles discutem riscos sociais;
- assistir imagens sexuais acelera o início da atividade sexual de adolescentes;
- adolescentes que assistem mais conteúdo sexual aumentam em duas vezes o risco de iniciar atividade sexual no ano seguinte.
Os fatores associados à educação social via mídia são: os pais deixam de orientar os filhos, as escolas não fornecem educação sexual, não discutem orientação, nem incluem os pais nos programas.A escola passa a ter uma visão somente anatômica,fisiológica, e não discutem a responsabilidade e a afetividade que envolve a educação sexual na vida do indivíduo.
Nota: Internet
- favorece acesso fácil e ilimtado a sites pornográficos;
- favorece a pedofilia e o cyberbullying mesmo dentro de própria casa.
Efeito da mídia como substitutivo de outras atividades
- 2 a 3 horas de TV/dia resulta em menos atividade física, menos gasto energético, maior risco de obsedidade, diminuição da interação com amigos. O mundo virtual está cada vez mais interessante, fazendo com que o adolescente fuja do mundo concreto.
Videogames
- mídia com interação - participação ativa que aumenta o aprendizado;
- crianças que jogam videogames apresentam uma redução em atitudes pró-sociais e assistenciais e aumento em pensamento agressivos e respostas violentas;
- jogar videogames violentos é responsável por aumento de 13 a 23 por cento do comportamento violendo de adolescentes;
- o aumento de sentimentos de hostilidade e maior probabilidade de interagir e respoder a outros com violência;
- os jogos viciam.
Papel da mídia na ingestão de bebidas por adolescentes
- publicidade tem um modesto, mas considerável impacto no consumo de bebidas alcoolicas.
Conclue-se que, a escola e a família devem juntas dar o apoio , a intervenção e a orientação necessária ao jovem para que ele possa usufruir dos benefícios que a mídia oferece e ter discernimento do que realmente é ético, necessário e com valores construtivos.
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 23:O USO DE SUBSTÂNCIAS PSICOATIVAS
As drogas psicoativas são substâncias naturais ou sintéticas que ao serem penetradas no organismo humano, independente da forma (ingerida, injetada, inalada ou absorvida pela pele), entram na corrente sanguínea e atingem o cérebro, alterando todo seu equilíbrio.
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
O texto acima foi retirado do seguinte endereço eletrônico:
http://www.brasilescola.com/drogas/
O tema "drogas" deve ser debatido nas escolas , na comunidade por vários motivos:
- o consumo vem crescendo nos últimos anos; tem sido consumidas em idades cada vez mais precoces; as consequências individuais (problemas de relacionamento, desempenho escolar, manutenção da rotina) e coletivas (acidentes de trânsito, problemas familiares) são tristes.
Pesquisas recentes apontam que os principais motivos que levam um indivíduo a utilizar drogas são: curiosidade, influência de amigos (mais comum), vontade, desejo de fuga (principalmente de problemas familiares), coragem (para tomar uma atitude que sem o uso de tais substâncias não tomaria), dificuldade em enfrentar e/ou aguentar situações difíceis, hábito, dependência (comum), rituais, busca por sensações de prazer, tornar (-se) calmo, servir de estimulantes, facilidades de acesso e obtenção e etc.
O texto acima foi retirado do seguinte endereço eletrônico:
http://www.brasilescola.com/drogas/
O tema "drogas" deve ser debatido nas escolas , na comunidade por vários motivos:
- o consumo vem crescendo nos últimos anos; tem sido consumidas em idades cada vez mais precoces; as consequências individuais (problemas de relacionamento, desempenho escolar, manutenção da rotina) e coletivas (acidentes de trânsito, problemas familiares) são tristes.
VÍDEO-AULA 22: LAZER, JUVENTUDE E ESPORTES
O Prof.Ricardo Uvinha expõe nesse vídeo sobre a importância dos esportes na juventude e a relação juventude- esportes e comunidade .
O jovem relaciona o esporte com o lazer sendo ele espectador ou praticante. Atividades como assistir um jogo de futebol ou voleibol pela televisão ou jogar uma partida com os amigos é uma forma de lazer. È nìtido que a grande maioria dos jovens na fase estudantil gostarem da aula de educação física, ou de torneios estudantis, pois, eles associam internamente essa idéia: aula e lazer. Momento de diversão, onde eles possuem mais liberdade de expressão.
Uma outra relação que verifica-se é a influência dos grupos entre jovens, com características próprias: modo de se vestir,estilo de música, esportes praticados ou danças elaboradas pelo grupo como o o funk, o hip hop, rock etc.Assim, a escola deve respeitar as tribos, pois são representantes juvenis, descartando qualquer tipo de preconceito .
Foi relatado também que quando a família possui as mesmas atividades de lazer mesmo se for um esporte radical , o jovem poderá praticá-lo pelo resto da vida e sempre associará esse momento com o lazer.
A instiutição escolar quando consegue atrair os jovens para a prática de esportes, atrair a família para compartilhar momentos de lazer dentro da escola está desempenhando seu papel sócio-educativo.
VÍDEO-AULA 21:LAZER,CULTURA E ELEMENTOS COMUNITÁRIOS
O lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se ou ainda para desenvolver sua formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora, após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais. (DUMAZEDIER, 1980, P. 19).
O lazer é uma esfera social significativa das pessoas.
Existem três dimensões vinculadas ao lazer chamadas de 3D's: o descanso, o divertimento e o desenvolvimento.
Existem vários tipos de intereses vinculados a lazer: artísticos, culturais,manuais,sociais,atividades físicas, políticas, turísticos
Tratando-se de elementos comunitários, existem equipamentos de lazer:
· Não específicos – não são constituídos deforma original para esta finalidade, mas eventualmente cumprem o papel (lar, ruas, escolas).
· Específicos – subordinação aos conteúdos culturais do lazer.
Nessa aula , destaca-se o lazer e as relações com a comunidade. O lazer depende da cultura da comunidade, uma esfera social significativa das pessoas.
Os equipamentos de lazer devem atender a população de forma democrática.
É necessário que a escola identifique os equipamentos para usar nas atividades e ao implantar uma nova forma de lazer sempre integrar as formas de lazer que a comunidade dispõe .
O lazer é uma esfera social significativa das pessoas.
Existem três dimensões vinculadas ao lazer chamadas de 3D's: o descanso, o divertimento e o desenvolvimento.
Existem vários tipos de intereses vinculados a lazer: artísticos, culturais,manuais,sociais,atividades físicas, políticas, turísticos
Tratando-se de elementos comunitários, existem equipamentos de lazer:
· Não específicos – não são constituídos deforma original para esta finalidade, mas eventualmente cumprem o papel (lar, ruas, escolas).
· Específicos – subordinação aos conteúdos culturais do lazer.
Nessa aula , destaca-se o lazer e as relações com a comunidade. O lazer depende da cultura da comunidade, uma esfera social significativa das pessoas.
Os equipamentos de lazer devem atender a população de forma democrática.
É necessário que a escola identifique os equipamentos para usar nas atividades e ao implantar uma nova forma de lazer sempre integrar as formas de lazer que a comunidade dispõe .
domingo, 18 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 20: BULLYING
Bullying: situação carcaterizada por agressões intencionais sejam elas físicas ou verbais que geralmente ocorre entre estudantes .
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações constantes podem sofrer algum tipo de trauma que influencie traços de personalidade.
Humilhações, xingamentos, difamação, constrangimento, menosprezo, intimidação, ameaças, exclusão, perseguições, agressão física, roubo, entre outras formas de violência são ações para quem comete o bullying.
Para tomar atitudes contra essas ações, é necessário ao educador diferenciar as "brincadeiras de mau gosto", pontuais, da prática do bullying, que se define por ações repetidas e intencionais de duração prolongada, sem motivação aparente, em situações de claro desequilíbrio de poder, onde a vítima está na impossibilidade de defesa.
Essas vítimas geralmente apresentam-se com pouca habilidade de socialização, dificuldade de reagir às agressões e com características físicas, comportamento, condição sócio-econômica ou orientação sexual diferente do que os outros alunos consideram aceitável; há também vítimas decorrentes de seus comportamentos hiperativos e impulsivos. Muitas vítimas tornam-se agressores e não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.
Cyberbullying ou bullying virtual,e uma ação também de agressividade com a diferença do uso dos recursos da internet, tornando seu efeito multiplicador e duradouro. Essa modalidade de violência atrai também pela possibilidade de anonimato, que gera impunidade. Os adolescentes compreendem a faixa etária que mais faz uso do cyberbullying, mesmo que este seja passível de ação penal.
As consequências para o indivíduo vítima de bullying definem-se pela tendência ao isolamento, dificuldade de participar de discussões em sala de aula, queda de rendimento escolar, fobia escolar, mudanças de humor, insônia, sintomas de dor de cabeça e de estômago, irritação, ansiedade e tristeza; maior propensão a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, suicídio e homicídio.
A
escola tem o papel de buscar possíveis intervenções antibullying, com a conscientização, sensibilização da comunidade, criando um ambiente de confiança, solidário e ético, com apoio e proteção às vítimas, além de estabelecer regras e limites claros e, ao flagrar o bullying, aplicar sanções que não permitam gerar o sentimento de impunidade.
O termo bullying tem origem na palavra inglesa bully, que significa valentão, brigão. Mesmo sem uma denominação em português, é entendido como ameaça, tirania, opressão, intimidação, humilhação e maltrato.
Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações constantes podem sofrer algum tipo de trauma que influencie traços de personalidade.
Humilhações, xingamentos, difamação, constrangimento, menosprezo, intimidação, ameaças, exclusão, perseguições, agressão física, roubo, entre outras formas de violência são ações para quem comete o bullying.
Para tomar atitudes contra essas ações, é necessário ao educador diferenciar as "brincadeiras de mau gosto", pontuais, da prática do bullying, que se define por ações repetidas e intencionais de duração prolongada, sem motivação aparente, em situações de claro desequilíbrio de poder, onde a vítima está na impossibilidade de defesa.
Essas vítimas geralmente apresentam-se com pouca habilidade de socialização, dificuldade de reagir às agressões e com características físicas, comportamento, condição sócio-econômica ou orientação sexual diferente do que os outros alunos consideram aceitável; há também vítimas decorrentes de seus comportamentos hiperativos e impulsivos. Muitas vítimas tornam-se agressores e não pedem ajuda por medo de retaliações ou por não quererem decepcionar os pais.
Cyberbullying ou bullying virtual,e uma ação também de agressividade com a diferença do uso dos recursos da internet, tornando seu efeito multiplicador e duradouro. Essa modalidade de violência atrai também pela possibilidade de anonimato, que gera impunidade. Os adolescentes compreendem a faixa etária que mais faz uso do cyberbullying, mesmo que este seja passível de ação penal.
As consequências para o indivíduo vítima de bullying definem-se pela tendência ao isolamento, dificuldade de participar de discussões em sala de aula, queda de rendimento escolar, fobia escolar, mudanças de humor, insônia, sintomas de dor de cabeça e de estômago, irritação, ansiedade e tristeza; maior propensão a desenvolver transtornos afetivos, depressão, anorexia, bulimia, síndrome do pânico, suicídio e homicídio.
A
escola tem o papel de buscar possíveis intervenções antibullying, com a conscientização, sensibilização da comunidade, criando um ambiente de confiança, solidário e ético, com apoio e proteção às vítimas, além de estabelecer regras e limites claros e, ao flagrar o bullying, aplicar sanções que não permitam gerar o sentimento de impunidade.
VÍDEO-AULA 19 : VIOLÊNCIA NA ESCOLA
"Fatores individuais e ambientais estão associados a comportamentos inadequados e transtornos de conduta. As primeiras manifestações de violência também ocorrem na escola, como enfatiza a professora Lília de Souza Li. O melhor entendimento destes fatores ajuda a identificar as crianças de risco e, consequentemente, propor intervenções mais adequadas e eficazes."
Nesse vídeo a Profª Lilia Freire R. de Souza enfatiza que a adolescência é o momento crítico da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais e se decide de padrões de comportamento. É um período de grande vulnerabilidade de risco e onde possíveis trajetórias estão intimamante relacionadas com as vivências e aprendizados corridoas na infância.
O abuso de substâncias (alcool, drogas, medicamentos), a depressão , a ansiedade e o comportamento delinqüente são problemas psicológicos e comportamentais comuns na adolescência declara a Profª Lilia.
Os distúrbio de conduta é um dos problemas mais comuns na adolescência , sendo um transtorno caracterizado por um padrão de comportamnento anti-social repetitivo.
Em algum momento da vida a criança ou o adolescente terá algum distúrbio de comportamento como a desobediência, birras, brigas,destrutibilidade, mentira e roubo sendo 7% em meninos e 3% em meninas.
A violência na infância pode gerar como fator de risco um adolescente e adulto violento. Assim , é conveniente e necessário que a escola tome algumas atitudes para que amenize situações de violência na escola.
Nesse vídeo a Profª Lilia Freire R. de Souza enfatiza que a adolescência é o momento crítico da vida do ser humano no qual ocorre intensas mudanças biológicas, cognitivas, emocionais e sociais e se decide de padrões de comportamento. É um período de grande vulnerabilidade de risco e onde possíveis trajetórias estão intimamante relacionadas com as vivências e aprendizados corridoas na infância.
O abuso de substâncias (alcool, drogas, medicamentos), a depressão , a ansiedade e o comportamento delinqüente são problemas psicológicos e comportamentais comuns na adolescência declara a Profª Lilia.
Os distúrbio de conduta é um dos problemas mais comuns na adolescência , sendo um transtorno caracterizado por um padrão de comportamnento anti-social repetitivo.
Em algum momento da vida a criança ou o adolescente terá algum distúrbio de comportamento como a desobediência, birras, brigas,destrutibilidade, mentira e roubo sendo 7% em meninos e 3% em meninas.
A violência na infância pode gerar como fator de risco um adolescente e adulto violento. Assim , é conveniente e necessário que a escola tome algumas atitudes para que amenize situações de violência na escola.
VÍDEO-AULA 18: A VALORIZAÇÃO DA CULTURA CORPORAL DA COMUNIDADE NO CURRÍCULO ESCOLAR
O Prof°Marcos Neira define nessa aula cultura corporal como o conjunto de conhecimentos que envolve brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Todos os grupos culturais possuem uma parte da cultura que se refere às práticas corporais e atribuem significados específicos a elas.
Cultura e Cultura corporal:
-Concepção dos estudos corporais
-Movimento x Gesto
-Produção da gestualidade
-Textos corporais
As manifestações culturais agregam os elementos da gestualidade sistematizada. Um gesto tem um sentido específico dentro de uma brincadeira, dentro de um esporte, de uma dança.
Leitura da gestualidade: o gesto é um movimento com significado.
O movimento dentro da brincadeira, esporte, dança, da ginástica tem como intenção comunicar. Esse movimento está dentro de um texto, um texto da cultura corporal. Por isso na perspectiva corporal movimento é uma coisa e gesto é outra.
Gestualidade – textos corporais culturais: produzidos pelas crianças, jovens, adultos, idosos, por vários grupos sociais. Essa produção da gestualidade está sempre relacionada ao sentido que aquela prática corporal tem em determinada comunidade. Cada comunidade produz uma gestualidade que lhe permite veicular os significados do mundo.
Andar de skate, jogar futebol, brincar de amarelinha são textos da cultura corporal.
Conceitos extraídos da Teoria Curricular Pós crítica
4 Princípios Curriculares:
-Enraizar as identidades: será que aquelas práticas corporais que escolhemos estão enraizadas, tem relação com essas identidades?
-Justiça curricular: equilibrar as práticas corporais que representam todos esses grupos culturais.
-Evitar o daltonismo cultural: reconhecer o arco-íris de culturas.
-Ancoragem social dos conteúdos: todas as brincadeiras devem estar ancoradas socialmente. As práticas corporais devem ser selecionadas pelo professor tendo em vista a existência dessa prática corporal fora da escola.
Cultura corporal é um patrimônio e precisa ser estudado e compreendido dentro da instituição escolar, entendido .
Abaixo algumas orientações didáticas sobre essa temática:
-Mapeamento da cultura corporal: procurar identificar quais são as experiências culturais corporais que as pessoas da escola acessam. A partir desse mapeamento vamos selecionar as práticas corporais que serão trabalhadas no currículo. Por exemplo trabalhar com esse artefato da cultura corporal: o pião.
-Ressignificação das práticas corporais: as crianças na sala de aula compõem uma microsociedade multicultural. Esse pião é ressignificado de várias maneiras.
-Aprofundamento dos conhecimentos: produto de pesquisa que fizeram sobre o pião.
-Ampliação: crianças indígenas brincando de outra maneira com o pião fizeram com que ampliassem o significado ao redor desse artefato.
Cultura e Cultura corporal:
-Concepção dos estudos corporais
-Movimento x Gesto
-Produção da gestualidade
-Textos corporais
As manifestações culturais agregam os elementos da gestualidade sistematizada. Um gesto tem um sentido específico dentro de uma brincadeira, dentro de um esporte, de uma dança.
Leitura da gestualidade: o gesto é um movimento com significado.
O movimento dentro da brincadeira, esporte, dança, da ginástica tem como intenção comunicar. Esse movimento está dentro de um texto, um texto da cultura corporal. Por isso na perspectiva corporal movimento é uma coisa e gesto é outra.
Gestualidade – textos corporais culturais: produzidos pelas crianças, jovens, adultos, idosos, por vários grupos sociais. Essa produção da gestualidade está sempre relacionada ao sentido que aquela prática corporal tem em determinada comunidade. Cada comunidade produz uma gestualidade que lhe permite veicular os significados do mundo.
Andar de skate, jogar futebol, brincar de amarelinha são textos da cultura corporal.
Conceitos extraídos da Teoria Curricular Pós crítica
4 Princípios Curriculares:
-Enraizar as identidades: será que aquelas práticas corporais que escolhemos estão enraizadas, tem relação com essas identidades?
-Justiça curricular: equilibrar as práticas corporais que representam todos esses grupos culturais.
-Evitar o daltonismo cultural: reconhecer o arco-íris de culturas.
-Ancoragem social dos conteúdos: todas as brincadeiras devem estar ancoradas socialmente. As práticas corporais devem ser selecionadas pelo professor tendo em vista a existência dessa prática corporal fora da escola.
Cultura corporal é um patrimônio e precisa ser estudado e compreendido dentro da instituição escolar, entendido .
Abaixo algumas orientações didáticas sobre essa temática:
-Mapeamento da cultura corporal: procurar identificar quais são as experiências culturais corporais que as pessoas da escola acessam. A partir desse mapeamento vamos selecionar as práticas corporais que serão trabalhadas no currículo. Por exemplo trabalhar com esse artefato da cultura corporal: o pião.
-Ressignificação das práticas corporais: as crianças na sala de aula compõem uma microsociedade multicultural. Esse pião é ressignificado de várias maneiras.
-Aprofundamento dos conhecimentos: produto de pesquisa que fizeram sobre o pião.
-Ampliação: crianças indígenas brincando de outra maneira com o pião fizeram com que ampliassem o significado ao redor desse artefato.
VÍDEO-AULA 17: TRANSFORMAÇÕES SOCIAIS, CURRÍCULO E CULTURA
"Com a democratização do acesso, adentraram à escola representantes de grupos culturais, até então, alijados desse direito. Se outrora, os conhecimentos socializados pelo currículo advinham dos grupos situados em condições privilegiadas sem qualquer questionamento, neste momento, tal perspectiva enfrenta o desafio da sociedade multicultural.
É lícito que as políticas em torno da reconfiguração social atravessam inevitavelmente o debate curricular. A partir daí, foi gerado um certo consenso que afirma a democratização dos conhecimentos no currículo como ação em prol do reconhecimento das diversas culturas que compõem a sociedade. Alinhando-se a esse movimento, uma transformação curricular implicará não somente no estudo do patrimônio cultural dos grupos desprovidos de poder, como também, na desconstrução crítica dos conhecimentos oriundos da cultura hegemônica. "
Nesse vídeo o Prof. Marcos Neira escolheu alguns itens para expor de como a sociedade vem se modificando através dos tempos.
Veja:
1-Globalização: há autores que dirão que ela remonta ao século XVI, XVII com a circulação de bens e serviços. Porém tratará da globalização nos últimos 50 anos. E sobre isso fez menção ao self-service e, também, que acompanhamos algo do outro lado do mundo ao vivo. Pela primeira vez nos deparamos com o outro, em qualquer lugar, cotidianamente e quase que o tempo inteiro.
2-Contexto democrático: a sociedade veio lentamente se democratizando. Hoje temos um público na escola, que até um tempo atrás não estava presente.
3-Sociedade Multicultural: uma sala de aula é um contexto multicultural. Uma família também. São campos, terrenos, territórios culturais absolutamente distintos.
4-Função social da escola: garantirá experiência social, uma circulação na esfera pública de maneira mais qualificada. É preciso selecionar determinados elementos para colocar dentro da experiência escolar.
Na teorização curricular contemporânea a maioria dos textos vem dividindo as teorias curriculares em três grandes grupos:
Teorias curriculares
-Teorias tradicionais: objetivam recortar uma parte da cultura erudita e não colocam em xeque o valor desses conhecimentos, tem que, simplesmente, ser aprendidos.
-Teorias críticas: nas décadas de 60, 70 e 80 o modo tradicional de entender a escola e o currículo passou a ser fortemente questionada, a experiência escolar era para manter a sociedade dividida em classes sociais. Das décadas de 60 a 80 ebulição de teorias, e críticas ao emprego do currículo como instrumento para manutenção das desigualdades sociais. Assim produziram a teoria crítico-reprodutivistas que colocavam em xeque os conhecimentos que iam para dentro do currículo.
-Teorias pós-críticas: Não somente as relações de poder baseadas em questões de classe que interferem na seleção de conteúdo. Ensinamos alguma coisa enquanto prática social, esta teoria está impregnada de classe, etnia, gênero, local e faixa etária.
Cultura: Definições em diferentes épocas
-Cultuar, cultivar (Grécia Antiga)
-Estado de Espírito (França, sec XVIII)
-Associada à razão e civilização (Iluminismo)
-Fator de identidade nacional (Alemanha, sec XIX)
-Modo de produção de classe (Inglaterra, sec XIX)
Mas foi no sec.XX, graças aos antropólogos, que o conceito de cultura ganhou força e chegamos ao que hoje se pensa.
Cultura, o olhar da Antropologia:
-Evolucionista: (Tylor)
-Relativista: (Boas)
-Funcionalista (Malinowiski)
-Sistêmica (Durkheim)
-Interpretativa (Geertz)
A partir dos anos 50 surge cultura como campo de luta para validação de significado.
Cultura, o olhar dos estudos culturais:
-Campo de lutas (Hall)
-Incorporação
-Distorção
-Resistência
Negociação
As lutas simbólicas se dão por quatro caminhos: incorporação, distorção, resistência e negociação.
As representações de mundo que circulam na cultura erudita são negadas pela cultura popular.
Mas há exemplos de incorporação nas práticas culturais, através da negociação e resignificação:
– futebol que era da elite (escola burguesa inglesa),foi incorporada pelas camadas populares.
-carnaval que era das camadas populares, foi incorporada pela elite.
Nesses dois casos o patrimônio cultural do outro, é apropriado, mas não da forma como o outro concebe, de uma forma negociada, negociando significados que atravessam esse patrimônio cultural.
É lícito que as políticas em torno da reconfiguração social atravessam inevitavelmente o debate curricular. A partir daí, foi gerado um certo consenso que afirma a democratização dos conhecimentos no currículo como ação em prol do reconhecimento das diversas culturas que compõem a sociedade. Alinhando-se a esse movimento, uma transformação curricular implicará não somente no estudo do patrimônio cultural dos grupos desprovidos de poder, como também, na desconstrução crítica dos conhecimentos oriundos da cultura hegemônica. "
Nesse vídeo o Prof. Marcos Neira escolheu alguns itens para expor de como a sociedade vem se modificando através dos tempos.
Veja:
1-Globalização: há autores que dirão que ela remonta ao século XVI, XVII com a circulação de bens e serviços. Porém tratará da globalização nos últimos 50 anos. E sobre isso fez menção ao self-service e, também, que acompanhamos algo do outro lado do mundo ao vivo. Pela primeira vez nos deparamos com o outro, em qualquer lugar, cotidianamente e quase que o tempo inteiro.
2-Contexto democrático: a sociedade veio lentamente se democratizando. Hoje temos um público na escola, que até um tempo atrás não estava presente.
3-Sociedade Multicultural: uma sala de aula é um contexto multicultural. Uma família também. São campos, terrenos, territórios culturais absolutamente distintos.
4-Função social da escola: garantirá experiência social, uma circulação na esfera pública de maneira mais qualificada. É preciso selecionar determinados elementos para colocar dentro da experiência escolar.
Na teorização curricular contemporânea a maioria dos textos vem dividindo as teorias curriculares em três grandes grupos:
Teorias curriculares
-Teorias tradicionais: objetivam recortar uma parte da cultura erudita e não colocam em xeque o valor desses conhecimentos, tem que, simplesmente, ser aprendidos.
-Teorias críticas: nas décadas de 60, 70 e 80 o modo tradicional de entender a escola e o currículo passou a ser fortemente questionada, a experiência escolar era para manter a sociedade dividida em classes sociais. Das décadas de 60 a 80 ebulição de teorias, e críticas ao emprego do currículo como instrumento para manutenção das desigualdades sociais. Assim produziram a teoria crítico-reprodutivistas que colocavam em xeque os conhecimentos que iam para dentro do currículo.
-Teorias pós-críticas: Não somente as relações de poder baseadas em questões de classe que interferem na seleção de conteúdo. Ensinamos alguma coisa enquanto prática social, esta teoria está impregnada de classe, etnia, gênero, local e faixa etária.
Cultura: Definições em diferentes épocas
-Cultuar, cultivar (Grécia Antiga)
-Estado de Espírito (França, sec XVIII)
-Associada à razão e civilização (Iluminismo)
-Fator de identidade nacional (Alemanha, sec XIX)
-Modo de produção de classe (Inglaterra, sec XIX)
Mas foi no sec.XX, graças aos antropólogos, que o conceito de cultura ganhou força e chegamos ao que hoje se pensa.
Cultura, o olhar da Antropologia:
-Evolucionista: (Tylor)
-Relativista: (Boas)
-Funcionalista (Malinowiski)
-Sistêmica (Durkheim)
-Interpretativa (Geertz)
A partir dos anos 50 surge cultura como campo de luta para validação de significado.
Cultura, o olhar dos estudos culturais:
-Campo de lutas (Hall)
-Incorporação
-Distorção
-Resistência
Negociação
As lutas simbólicas se dão por quatro caminhos: incorporação, distorção, resistência e negociação.
As representações de mundo que circulam na cultura erudita são negadas pela cultura popular.
Mas há exemplos de incorporação nas práticas culturais, através da negociação e resignificação:
– futebol que era da elite (escola burguesa inglesa),foi incorporada pelas camadas populares.
-carnaval que era das camadas populares, foi incorporada pela elite.
Nesses dois casos o patrimônio cultural do outro, é apropriado, mas não da forma como o outro concebe, de uma forma negociada, negociando significados que atravessam esse patrimônio cultural.
VÍDEO-AULA 16: SEXUALIDADE E PREVENÇÃO DE RISCO
Apesar de toda evolução da informação os índices de doenças sexualmente transmissíveis e de gravidez estão aumentando na adolescência, como mostra as profas. Lília de Souza Li e Marici Braz nesse vídeo. O melhor acesso às medidas preventivas pode ajudar a reduzir esse índice. Para isso, a escola pode ajudar no debate sobre esse assunto, facilitando o acesso dos alunos sobre esta temática.
Infelizmente,os adolescentes não têm agido de forma prudente e responsável no que se refere às relações sexuais. Tal situação não pode ser levada a efeito de modo impensado, essa fase já deveria ter sido superada.
As professoras fazem um prévio debate nesse vídeo sobre a questão das doenças sexualmente transmissíveis e da prevenção da gravidez. Lançaram uma pergunta: Qual a sua opinião acerca da distribuição dos preservativos na escola?
A questão é polêmica, alguns acham que a distribuição acaba estimulando a relação sexual e incentivando o desperdício. A professora Marici ressaltou que o adolescente acabará tendo a relação com ou sem a distribuição. A distribuição e a orientação são é duplamente importantes no sentido de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
A professora Lília de Souza Li ressaltou sobre a questão das estatísticas que revelam a alta incidência de AIDS entre os adolescentes. Em uma pesquisa da UNESCO entre adolescentes,descobriu-se que de 4 a 20% nunca usaram “camisinha”. Se multiplicassem por 50 milhões ,o número de adolescentes em situação de risco chega a ser um absurdo.
Muitos adolescentes utilizam o preservativo apenas na primeira relação, mas ao considerar o parceiro como fixo acabam abandonando essa responsabilidade com o uso contínuo.
É necessário alertar para a necessidade de uma proteção dupla:A proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis e outro método para prevenir a gravidez(pílula)e muito conveniente também tocar na área afetiva, levando o adolescente a refletir que ele pode ter prazer porém de uma forma segura.
Infelizmente,os adolescentes não têm agido de forma prudente e responsável no que se refere às relações sexuais. Tal situação não pode ser levada a efeito de modo impensado, essa fase já deveria ter sido superada.
As professoras fazem um prévio debate nesse vídeo sobre a questão das doenças sexualmente transmissíveis e da prevenção da gravidez. Lançaram uma pergunta: Qual a sua opinião acerca da distribuição dos preservativos na escola?
A questão é polêmica, alguns acham que a distribuição acaba estimulando a relação sexual e incentivando o desperdício. A professora Marici ressaltou que o adolescente acabará tendo a relação com ou sem a distribuição. A distribuição e a orientação são é duplamente importantes no sentido de prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.
A professora Lília de Souza Li ressaltou sobre a questão das estatísticas que revelam a alta incidência de AIDS entre os adolescentes. Em uma pesquisa da UNESCO entre adolescentes,descobriu-se que de 4 a 20% nunca usaram “camisinha”. Se multiplicassem por 50 milhões ,o número de adolescentes em situação de risco chega a ser um absurdo.
Muitos adolescentes utilizam o preservativo apenas na primeira relação, mas ao considerar o parceiro como fixo acabam abandonando essa responsabilidade com o uso contínuo.
É necessário alertar para a necessidade de uma proteção dupla:A proteção contra as doenças sexualmente transmissíveis e outro método para prevenir a gravidez(pílula)e muito conveniente também tocar na área afetiva, levando o adolescente a refletir que ele pode ter prazer porém de uma forma segura.
VÍDEO-AULA 15: SEXUALIDADE NA ESCOLA
Em vista da descoberta, do interesse pelo outro , toda criança necessita da orientação sexual principalmente na puberdade . A escola possui papel importante no desenvolvimento dessa criança ao orientá-la através de informações sobre o funcionamento do seu corpo, prevenções contra as DST, gravidez indesejada e tantas outras dúvidas que possam vir a ter, diálogo aberto com pais e educadores (comprometidos com a Educação).
Assim, nossos alunos estarão finalmente preparados para exercer; no momento certo, no lugar certo e com a pessoa certa, sua sexualidade com prazer e responsabilidade.
Assim, nossos alunos estarão finalmente preparados para exercer; no momento certo, no lugar certo e com a pessoa certa, sua sexualidade com prazer e responsabilidade.
VÍDEO-AULA 14: A cartografia e a representação de lugares
" Universo educativo: É o formado por um conjunto de instituições e meios educativos intencionais e com objetivos definidos que não fazem parte do sistema de educação formal. É a educação não formal
O papel da escola: a escola proporciona novas formas de interações, quando a criança estabelece com seus pares, com os adultos ou vivencia outras situações. As atividades de aprendizagem estimulam comparações das ações vivenciadas, relações entre as hipóteses conceituais e organiza-se os pensamentos mais complexos."
Nessa aula a professora Sonia Castellar faz o estudo da cartografia e a representação dos lugares.
Isto é, dar sentido aos lugares de vivência das pessoas e associar isso a cartografia ao entender que um mapa tem a mesma função de um texto pois, através de sua leitura, pode-se fazer interpretações do forma crítica, percebendo-o ideologicamente e descobrindo suas intenções e opções teórico-metodológicas.
Um mapa pode revelar, para além dos acidentes geográficos, a sociedade e a história do espaço ou lugar por ele representado.
Fazer da cidade um objeto de educação geográfica significa superar, portanto, a superficialidade conceitual e levar o aluno à compreensão dos saberes que ela (cidade) traz em suas estruturas físicas e social.
Aprender NA cidade (entorno), DA cidade (como fonte educativa) e A cidade (como objetivo e conteúdo).
O papel da escola: a escola proporciona novas formas de interações, quando a criança estabelece com seus pares, com os adultos ou vivencia outras situações. As atividades de aprendizagem estimulam comparações das ações vivenciadas, relações entre as hipóteses conceituais e organiza-se os pensamentos mais complexos."
Nessa aula a professora Sonia Castellar faz o estudo da cartografia e a representação dos lugares.
Isto é, dar sentido aos lugares de vivência das pessoas e associar isso a cartografia ao entender que um mapa tem a mesma função de um texto pois, através de sua leitura, pode-se fazer interpretações do forma crítica, percebendo-o ideologicamente e descobrindo suas intenções e opções teórico-metodológicas.
Um mapa pode revelar, para além dos acidentes geográficos, a sociedade e a história do espaço ou lugar por ele representado.
Fazer da cidade um objeto de educação geográfica significa superar, portanto, a superficialidade conceitual e levar o aluno à compreensão dos saberes que ela (cidade) traz em suas estruturas físicas e social.
Aprender NA cidade (entorno), DA cidade (como fonte educativa) e A cidade (como objetivo e conteúdo).
VÍDEO-AULA 13 : EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA, ESTUDO DA CIDADE E O USO DA CARTOGRAFIA
Nesse Vídeo, a ProfªSonia Castellar da Univ. de São Paulo nos leva a reflexão de como trabalhar a cidade como projeto educativo, ou seja pensar num curriculo integrado da escola a partir do estudo centrado na cidade. Pensar a cidade como lugar de vivência das pessoas, dos alunos e identificá-la , reconhecê-la a partir do estudo centrado na cidade.E esse estudo pode ser feito em diferentes escalas de análise, como pensar o bairro na qual a escola está inserida,ou seja, a idéia de pertencimento. E isso nos leva a várias reflexões:
Que comunidade é essa ?
Que elementos do contidiano estão presentes na escola?
Como posso transformar num projeto mais integrado que vá para além dos muros da escola?
A partir do estudo do bairro poderemos compreender a dimensão cultural, a relação do aluno com o local, a identidade dele, as raízes históricase como se estabelece as relações de vizinhança?
Pensando assim no lugar, na comunidade com uma característica da cidade, é o que chamamos de entorno da escola
Ao estudar a dimensão cultural da escola que pertence aquele lugar, o grupo poderá refletir e levantar dados que mostrem quais são as características daquele bairro diferenciando os valores dos alunos. Para integrar o curriculo a aula deve ser fora da escola, superar os limites do muros da escola. E essa aula pode ocorrer em parques, museus, ida a uma festa local, feiras , casa de cultura e outros espaços do entorno da escola.
O importante dessas ações é que ao sair de uma aula de dentro da escola para outros espaços diferenciais , professores, equipe gestora poderão compreender a realidade do aluno de modo que o trabalhao integrado ao currículo escolar atenda as necessidades reais dos alunos , que possui características muitas vezes peculiares. que Saia de auma aula dentro da escola em outros espaços diferenciais.
Que comunidade é essa ?
Que elementos do contidiano estão presentes na escola?
Como posso transformar num projeto mais integrado que vá para além dos muros da escola?
A partir do estudo do bairro poderemos compreender a dimensão cultural, a relação do aluno com o local, a identidade dele, as raízes históricase como se estabelece as relações de vizinhança?
Pensando assim no lugar, na comunidade com uma característica da cidade, é o que chamamos de entorno da escola
Ao estudar a dimensão cultural da escola que pertence aquele lugar, o grupo poderá refletir e levantar dados que mostrem quais são as características daquele bairro diferenciando os valores dos alunos. Para integrar o curriculo a aula deve ser fora da escola, superar os limites do muros da escola. E essa aula pode ocorrer em parques, museus, ida a uma festa local, feiras , casa de cultura e outros espaços do entorno da escola.
O importante dessas ações é que ao sair de uma aula de dentro da escola para outros espaços diferenciais , professores, equipe gestora poderão compreender a realidade do aluno de modo que o trabalhao integrado ao currículo escolar atenda as necessidades reais dos alunos , que possui características muitas vezes peculiares. que Saia de auma aula dentro da escola em outros espaços diferenciais.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 12:RETARDO MENTAL E AUTISMO
Muitas crianças com deficiência mental e autismo são capazes de crescer, aprender e se desenvolver, desde que a família e a escola conheçam um pouco mais sobre estas condições. Crianças com atraso mental ou com autismo podem obter resultados escolares muito interessantes. Para isso, é importante avaliar a necessidade específica da criança e seu grau de comprometimento para direcionar estratégias mais efetivas.
Dicas para professores
Aprenda tudo o que puder sobre deficiência mental e autismo. Procure quem o possa aconselhar na busca de bibliografia adequada.
Reconheça que o seu empenho pode fazer uma grande diferença na vida de um aluno com atraso mental. Procure saber quais são as potencialidades e interesses do aluno e concentre todos os seus esforços no seu desenvolvimento. Proporcione oportunidades de sucesso.
Participe ativamente na elaboração do Plano Educativo do aluno. Este plano contém as metas educativas, que se espera que o aluno venha a alcançar, e define responsabilidades da escola e de serviços externos para a boa condução do plano.
Seja tão concreto quanto possível. Demonstre o que pretende dizer. Não se limite a dar instruções verbais. Algumas instruções verbais devem ser acompanhadas de uma imagem de suporte. Mas também não se limite a apoiar as mensagens verbais com imagens. Sempre que necessário e possível, proporcione ao aluno materiais e experiências práticas e sobretudo a oportunidade de experimentar as coisas.
Divida as tarefas novas em passos pequenos. Demonstre como se realiza cada um desses passos. Proporcione ajuda, na justa medida da necessidade do aluno. Não deixe que o aluno abandone a tarefa numa situação de insucesso. Se for necessário, solicite ao aluno que seja ele a ajudar o professor a resolver o problema. Partilhe com o aluno o prazer de encontrar uma solução.
Acompanhe a realização de cada passo de uma tarefa com comentários imediatos e úteis para o prosseguimento da atividade.
Desenvolva no aluno competências de vida diária, competências sociais e de exploração e consciência do mundo envolvente. Incentive o aluno a participar de atividades de grupo e nas organizações da escola.
Trabalhe com os pais para elaborar e levar a cabo um plano educativo que respeite as necessidades do aluno. Partilhe regularmente informações sobre a situação do aluno na escola e em casa.
A maior parte dos alunos necessita de apoio para o desenvolvimento de competências adaptativas, necessárias para viver, trabalhar e divertir-se na comunidade.
Algumas destas competências incluem:
a comunicação com as outras pessoas;
satisfazer necessidades pessoais (vestir-se, tomar banho);
participar na vida familiar (pôr a mesa, limpar o pó, cozinhar);
competências sociais (conhecer as regras de conversação, portar-se bem em grupo, jogar e divertir-se);
saúde e segurança;
leitura, escrita e matemática básica;
e, à medida que vão crescendo, competências que ajudarão a crianças na transição para a vida adulta.
Expectativas de futuro das crianças com atraso mental
87% das crianças com deficiência mental ou autismo só serão um pouco mais lentas do que a maioria das outras crianças na aprendizagem e aquisição de novas competências. Muitas vezes é mesmo difícil distingüí-las de outras crianças com problemas de aprendizagem sem atraso mental, sobretudo nos primeiros anos de escola.
O que distingue umas das outras é o fato de a criança com atraso mental não deixar de realizar e consolidar aprendizagens, mesmo quando ainda não possui as competências adequadas para as integrar harmoniosamente no conjunto dos seus conhecimentos. Daqui resulta, não um atraso simples que o tempo e a experiência ajudarão a compensar, mas um processo diferente de compreender o mundo.
Essa diferente compreensão do mundo não deixa, por isso, de ser inteligente e mesmo muito adequada à resolução de inúmeros problemas do quotidiano. É possível que as suas limitações não sejam muito visíveis nos primeiros anos da infância. Mais tarde, na vida adulta, pode também acontecer que consigam levar uma vida bastante independente e responsável. Nessa altura, não lhes sendo impostas grandes exigências ao nível do funcionamento mental e do funcionamento adaptativo, também pode acontecer que muitas pessoas que se cruzam com pessoas com deficiência ou autismo não detectem as suas limitações. Na verdade, as limitações só serão visíveis em função das tarefas que lhes sejam pedidas.
Os restantes 13% terão muito mais dificuldades na escola, na sua vida familiar e comunitária. Uma pessoa com atraso mais severo necessitará de um apoio mais intensivo durante toda a sua vida.
Fonte: Mac.com | Jorge Nunes Barbosa, educador
Texto adaptado para publicação no site do Instituto Indianópolis
VÍDEO-AULA 11:Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
"O TDAH (Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade) é um tema muito abordado atualmente, especialmente quando se fala em crianças e adolescentes, que ocorre em várias regiões diferentes do mundo. Para fazer com que estas crianças e adolescentes sejam melhor inseridas no contexto escolar é importante que a escola saiba como lidar com estes alunos. "
O texto abaixo foi retirado do seguinte endereço:http://www.tdah.org.br/br e nos auxilia em como diagnosticar e lidar esses alunos.
Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:
Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador de TDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno?
Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em solução viáveis e eficazes.
Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o portador é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime, observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa ditanção sobre o que é sintoma e/ou consequencia do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!
Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito! Essa é uma dica de ouro! Independente de ser portador de TDAH, essa dica deve valer para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais válido porque os portaodres tem mais dificuldade em lidar com recompensas a longo prazo.
Não deixar flutuações de humor ou cansaço interferirem no trabalho de inclusão e agir da mesma forma mesmo quando as situações se modificam. Na implementação das estratégias de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
Todos os recursos abaixo podem e dever usados para as alunos portadores de TDAH. Construí-los de uma forma divertida e em grupo com os alunos ajuda ainda mais a engajá-los na importância de tais ferramentas.
Lembretes em agendas e/ou cadernos
Listas de tarefas
Anotações em provas e trabalhos
Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas importantes.
Uma outra dica ainda dentro dessa dica é eleger juntos com os alunos alguns representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos.
O importante é o resultado e não o processo. Esse é um dos conceitos da educação inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar a todo custo um aluno com especificidades em um modelo educacional que mais dificulta do que facilita o aluno portador de TDAH a desenvolver sua competência.
Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais fácil de estudo em casa. Isso facilita muito a vida dos portadores. Proponha aos pais alguns “experimentos” de formas de estudos diferentes até que seja encontrada a mais adequada para aquele aluno, contanto que inclua uma programação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria.
Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele momento. Murais com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores por exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como "armadilha" do que uma tentativa de escalrecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
Uma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os portadores de TDAH é solicitar que um aluno a repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)
Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção contínua por um péríodo de maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.
Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos, especialmente os portadores desnecessariamente.
Conscientizar os alunos portadores de TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode trazer tanto para ele quanto para o grupo. Os portadores precisam se dar conta de que interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno. Apenas sirva como uma conversa esclarecedora.
O texto abaixo foi retirado do seguinte endereço:http://www.tdah.org.br/br e nos auxilia em como diagnosticar e lidar esses alunos.
Antes de qualquer coisa, os professores devem fazer uma avaliação dos pontos abaixo:
Qual é a dificuldade mais importante do aluno portador de TDAH? O que mais atrapalha no desempenho escolar daquele aluno?
Ao conseguir responder essas perguntas, o professor cria melhores condições para traçar as estratégias que aplicará em sala de aula. Quando se conhece aquilo que de fato tem atrapalhado o bom desempenho de um determinado aluno fica mais fácil pensar em solução viáveis e eficazes.
Depois disso, o segundo passo importante é saber distinguir o que o portador é capaz de fazer do que ele não é (principalmente ao lidar com comportamentos disruptivos) e assim não criar expectativas irreais. Talvez essa seja uma das partes mais difíceis, mas não desanime, observar o aluno e estudar sobre o TDAH são as melhores formas de se preparar para fazer essa ditanção sobre o que é sintoma e/ou consequencia do transtorno daquilo que não é. Nesse sentido, cuidado para não repreender o tempo todo: sintomas primários NÃO podem ser punidos!
Recompensar progressos sucessivos ao invés de esperar pelo comportamento perfeito! Essa é uma dica de ouro! Independente de ser portador de TDAH, essa dica deve valer para todos e para todo processo de mudança importante. Para o TDAH é ainda mais válido porque os portaodres tem mais dificuldade em lidar com recompensas a longo prazo.
Não deixar flutuações de humor ou cansaço interferirem no trabalho de inclusão e agir da mesma forma mesmo quando as situações se modificam. Na implementação das estratégias de sala de aula o papel do professor é de extrema importância, é quase imensurável a diferença que um professor informado e motivado corretamente pode fazer para seus alunos!!!
Todos os recursos abaixo podem e dever usados para as alunos portadores de TDAH. Construí-los de uma forma divertida e em grupo com os alunos ajuda ainda mais a engajá-los na importância de tais ferramentas.
Lembretes em agendas e/ou cadernos
Listas de tarefas
Anotações em provas e trabalhos
Quadro de Avisos e cronogramas, servindo como ferramentas organizadoras de horários e datas importantes.
Uma outra dica ainda dentro dessa dica é eleger juntos com os alunos alguns representantes para serem responsáveis por cada um desses recursos.
O importante é o resultado e não o processo. Esse é um dos conceitos da educação inclusiva que não pode ser perdido de vista. O ideal não é tentar encaixar a todo custo um aluno com especificidades em um modelo educacional que mais dificulta do que facilita o aluno portador de TDAH a desenvolver sua competência.
Conversar com a criança e seus pais sobre o método mais fácil de estudo em casa. Isso facilita muito a vida dos portadores. Proponha aos pais alguns “experimentos” de formas de estudos diferentes até que seja encontrada a mais adequada para aquele aluno, contanto que inclua uma programação de estudo com intervalos e assim não acumular matéria.
Ambientes com muitos distratores / estímulos externos devem ser evitados. Uma sala de aula deve contar apenas elementos necessários para a situação de aula daquele momento. Murais com muitas informações ficam melhor colocados nos corredores por exemplo. Músicas ou barulhos externos com frequência também devem ser evitados.
No ambiente escolar, evitar instruções muito longas e parágrafos muito extensos! Isso certamente será apreciado e facilitará o aprendizado de todos os alunos sem exceção.
Por exemplo: Provas com enunciados longos funcionam muito mais como "armadilha" do que uma tentativa de escalrecimento da pergunta. Espaço entre as perguntas e clareza nas instruções são imprescindíveis para uma melhor realização de provas.
Uma boa forma de envolver todos os alunos e principalmente os portadores de TDAH é solicitar que um aluno a repita a instrução que você acabou de dar para a realização de uma determinada tarefa (alternância entre os alunos / aumenta a atenção de toda a turma)
Atividades que exijam maior integridade da atenção sustentada devem ser feitas preferencialmente no início da aula, ou seja, as tarefas que demandem mais atenção contínua por um péríodo de maior devem ser priorizadas e assim serem feitas no início da aula.
Por exemplo: Provas deverão acontecer no primeiro tempo de aula. No último tempo o aluno já teve várias aulas, de várias matérias, que acabam funcionando como elementos de distração e podem prejudicar todos os alunos, especialmente os portadores desnecessariamente.
Conscientizar os alunos portadores de TDAH do tipo de prejuízo que o comportamento impulsivo pode trazer tanto para ele quanto para o grupo. Os portadores precisam se dar conta de que interromper a fala da professora ou a andamento das atividades pode ser altamente improdutivo para ele e para o grupo. Isso deve ser feito individualmente e de forma que não culpe o aluno. Apenas sirva como uma conversa esclarecedora.
VÍDEO-AULA 10 : DEMOCRACIA E EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
Democracia : é um modo de conduzir vidas. Ou seja, a relação com os outros e com a sociedade aproximam-se das relações democráticas.
Para Dewey, a democracia está associada ao modo de vida., ou seja, é o direito que temos de conduzir nossas vidas da maneira que acharmos mais adequada
. Uma educação democrática tem por finalidade estipular ações que propiciem atitudes democráticas das pessoas que usam o espaço escolar. Nesse sentido, não basta a escola apenas determinar os termos transversais como conteúdo, mas sim traduzir esses conteúdos em ações. Com isso, não é válido um professor discursar sobre democracia e direitos humanos, mas na prática ser autoritário e intolerante com seus alunos. Assim, se a escola quer um ambiente democrático e de respeito, precisa desenvolver projetos que propiciem isso, pois é ensinando os direitos humanos aos alunos que se evita a reformulação deles. Por exemplo se a escola desenvolve atividades que visam ensinar seus alunos o respeito pelas pessoas negras, o índice de discrimição e de racismo dentro de seu ambiente diminui. Dessa forma não há necessidade de que constantemente a escola reafirme explicações que já foram dadas, pois o aluno foi conscientizado através das atividades realizadas. São tantas as conscientizações que a escola pode fazer para evitar casos simples e complicados, basta ter um direcionamento do que quer desenvolver e trabalhar e, não deixar apenas no papel, mas colocar tudo em prática.
Para Dewey, a democracia está associada ao modo de vida., ou seja, é o direito que temos de conduzir nossas vidas da maneira que acharmos mais adequada
. Uma educação democrática tem por finalidade estipular ações que propiciem atitudes democráticas das pessoas que usam o espaço escolar. Nesse sentido, não basta a escola apenas determinar os termos transversais como conteúdo, mas sim traduzir esses conteúdos em ações. Com isso, não é válido um professor discursar sobre democracia e direitos humanos, mas na prática ser autoritário e intolerante com seus alunos. Assim, se a escola quer um ambiente democrático e de respeito, precisa desenvolver projetos que propiciem isso, pois é ensinando os direitos humanos aos alunos que se evita a reformulação deles. Por exemplo se a escola desenvolve atividades que visam ensinar seus alunos o respeito pelas pessoas negras, o índice de discrimição e de racismo dentro de seu ambiente diminui. Dessa forma não há necessidade de que constantemente a escola reafirme explicações que já foram dadas, pois o aluno foi conscientizado através das atividades realizadas. São tantas as conscientizações que a escola pode fazer para evitar casos simples e complicados, basta ter um direcionamento do que quer desenvolver e trabalhar e, não deixar apenas no papel, mas colocar tudo em prática.
VÍDEO-AULA 9: EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS
A educação comunitária inicialmente associada a uma educação não formal e caracterizada por processos educativos coletivos.
A partir de 1980 caracterizada no contexto escolar a partir de 1990 intensificando pela democratização do espaço e das relações de participação de todos os envolvidos, da melhoria da qualidade da educação.
EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E DIREITOS HUMANOS
A educação comunitária visa o desenvolvimento de sujeitos que se tornem co-responsáveis pelas ações, relações, conflitos e decisões que ocorrem na comunidade. Para Paulo Freire, Educação Comunitária é usar a história de sua própria região, ou seja, os alunos aprendem na própria comunidade. Sendo assim , a escola deve estar mais próxima da sua comunidade e juntas, articularem meios que proporcionem um efetivo aprendizado aos alunos articulando os conteúdos educativos com a comunidade.
A educação comunitária privilegia outros espaços de aprendizagem além dos muros escolares.
VÍDEO-AULA 8 : TRANSTORNOS ALIMENTARES
A adolescencia é uma etapa da vida do ser humano caracterizada por muitas alterações psíquicas, físicas e sociais.Os aspectos físicos são componentes da puberdade vivenciados de maneira semelhante entre todos os indivíduos.Quanto ao aspectos psicológicos e sociais diferem em relação ao ambiente em que vive.
Ninguém se assusta quando ouve uma adolescente magricela recusar uma mordida no sanduíche da amiga dizendo estar de regime. O uso indiscriminado de inibidores de apetite, geralmente anfetaminas, tampouco gera reprimendas mais intensas (Jornal do Brasil, 14 de outubro de 2001). Esses comportamentos, porém, podem ser um sinal de alerta para um problema mundial que atinge 1% da população feminina entre 18 e 40 anos e pode levar à morte, mas que só agora começa a receber a atenção devida no Brasil.
Os Transtornos Alimentares constituem uma verdadeira "epidemia" que assola sociedades industrializadas e desenvolvidas acometendo, sobretudo, adolescentes e adultos jovens. Quais serão os sintomas dessa epidemia emocional?
De um modo geral, o pensamento falho e doentio das pessoas portadoras dessas patologias se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo. Na realidade, trata-se de uma "epidemia de culto ao corpo" que se multiplica em uma população patologicamente preocupada com a estética corporal e afetada por alterações psíquicas relacionadas ao esquema corporal. É assim que os Transtornos Alimentares vêem aumentando sua incidência perigosamente e já começa a alarmar especialistas médicos, sociólogos, autoridades sanitárias.
A busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. Existem os Transtornos Alimentares mais tradicionais, que são a Anorexia e Bulimia mas, não obstante, existem outros quadros que se estimulam e desenvolvem na denominada "cultura do esbelto".
Os portadores da doença também desenvolvem uma obsessão pela forma física e distorcem a auto-imagem a tal ponto que se sentem gordos mesmo estando com 38 kg. O resultado é a paulatina deterioração física e mental, inicialmente com sintomas leves, tais como queda dos cabelos, até complicações cardiovasculares, renais e endócrinas tão graves que podem levar a morte.
Os professores e os pais devem ter noção dos fatores de risco da Anorexia Nervosa e da Bulimia.
Vejamos alguns fatores de risco que devem nortear uma hipótese de diagnóstico :
- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiraram trabalhar em atividades que enfatizam o estado de magreza do corpo (atores, modelos, bailarinas e desportistas);
- Ex-gordas ou com excesso de peso que se tornam obsessivas por práticas freqüente de dietas;
- História familiar de transtorno obsessivo-compulsivo;
- Baixa Auto-estima;
- Expectativa de grandes desempenhos (feitos);
- Perfeccionismo, insegurança no relacionamento social;
- Dificuldade em identificar e expressar sentimentos.
Também podem ser traços característicos da personalidade inclinada à Anorexia Nervosa uma preocupação e cautela em excesso, medo de mudanças, hipersensibilidade e gosto pela ordem.
Para inclinação à Bulimia os traços característicos da personalidade seriam a impulsividade, desorganização, preferência pelo novo, fácil desmotivação, extroversão, preocupação com modismos.
Essa patologia, é significativamente agravada pela valorização desmedida que algumas culturas modernas emprestam à estética corporal, sugerindo à pessoas mais vulneráveis que seria praticamente impossível conciliar a felicidade com uma discreta "barriguinha". m países desenvolvidos, 93% das mulheres e 82 % dos homens entrevistados estão preocupados com sua aparência e trabalham para melhorá-la. De um modo geral, desejar ter uma imagem corporal melhor não implica sofrer de algum transtorno emocional, obviamente. Entretanto, desejar ardentemente ter uma imagem corporal perfeita aumenta muito as possibilidades de que apareça algum transtorno emocional.
Relação anorexia-bulimia
Há características comuns à Anorexia e à Bulimia, e existem também traços diferentes entre elas.
É na adolescência, quando a personalidade ainda não está plenamente configurada, que este tipo de obsessão se converte num pesadelo, agravado pelos modelos de perfeição e beleza que os meios de comunicação enfáticamente transmitem. Os jovens se sentem na obrigação de ter corpos perfeitos, extremamente "saudáveis", ainda que para tal se sacrifique a saúde e o bem estar.
Que são os Transtornos Alimentares?
Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades.
Os principais tipos de Transtornos Alimentares são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Essas duas patologias são intimamente relacionadas por representarem alguns sintomas em comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, uma representação alterada da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os quadros os pacientes estabelecem um julgamento de si mesmos indevidamente baseado na forma física, a qual freqüentemente percebem de forma distorcida.
O impacto que os Transtornos Alimentares exercem sobre as mulheres é mais prevalente, ainda que a incidência masculina esteja aumentando assustadoramente. A Vigorexia, por exemplo, tem sido predominante nos homens, mas já se estão detectando casos de mulheres obcecadas pelo músculo. Já os Transtornos Dismórficos acometem igualmente ambos sexos.
Em uma combinação quase fisiológica entre a aspiração de ser admirada, tornar-se famosa, ficar rica e ter sucesso (nessa ordem), estimuladas ainda por profissionais da moda de gosto anatômico extremamente duvidoso, mocinhas deixam-se abater totalmente pela inanição.... e recebem aplausos por isso.
Nessa circunstância os pais não percebem que algo está errado, a paciente dissimula e minimiza essa penúria orgânica e seu delírio dá-lhe a certeza de que é mais bonita que as outras.
Todos estes Transtornos Alimentares compartilham alguns sintomas em comum, tais como, desejar uma imagem corporal perfeita, em igual proporção entre a Anorexia e a Bulimia; e perceber uma distorção da realidade diante do espelho, predominantemente na Anorexia. Um agravante é que, nas últimas décadas, ser fisicamente perfeito tem se convertido num dos objetivos principais (e estupidamente frívolos) das sociedades desenvolvidas. É uma meta imposta por novos modelos de vida, nos quais o aspecto físico parece ser o único sinônimo válido de êxito, felicidade e, inclusive, saúde.
Vejamos alguns exemplos de outros Transtornos Alimentares.
1. - Anorexia Nervosa
A Anorexia Nervosa é um transtorno emocional que consiste numa perda de peso derivada e num intenso temor da obesidade. Esses sentimentos têm como conseqüência uma serie de condutas anômalas. A Anorexia Nervosa acomete preferentemente a mulheres jovens entre 14 e 18 anos.
Os sintomas mais freqüentes da Anorexia Nervosa são:
1.Medo intenso a ganhar peso, mantendo-o abaixo do valor mínimo normal.
2. pouca ingestão de alimentos ou dietas severas;
imagem corporal distorcida .
3. Sensação de estar gorda quando se está magra;
grande perda de peso (freqüentemente em um período breve de tempo)
4. Sentimento de culpa ou depreciação por ter comido
5. Hiperatividade e exercício físico excessivo
6. Perda da menstruação
7. Excessiva sensibilidade ao frio
8. Mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.)
2. - Bulimia Nervosa
A Bulimia Nervosa é um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal, preocupação esta que leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde. A Bulimia Nervosa também acomete preferentemente a mulheres jovens ainda que algo maiores que em Anorexia.
Os sintomas mais freqüentes da Bulimia Nervosa são:
- Comer compulsivamente em forma ataques de fome e as escondidas,
- Preocupação constante em torno da comida e do peso,
- Condutas inapropiadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados.
- Manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado,
- Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes,
- Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma.
3. - Síndrome do Gourmet
As pessoas que sofrem dessa síndrome vivem preocupadas (mais que o normal) com a preparação, compra, apresentação e ingestão de pratos especiais, diferentes e e/ou exóticos. Podem continuar com esse tipo de preocupação e atividade, muito embora tenham perdido o interesse nas suas relações sociais, familiares e ocupacionais.
4. - Transtorno Alimentar Noturno
É grande a incidência - de 1 a 3% da população – das pessoas que se levantam a comer pela noite, ainda que continuam dormidos. Em grande número das vezes essas pessoas não são conscientes do que fazem e não lembram de nada ao despertar. Quando lhes contam o que fizeram, negam contundentemente. A despeito desse "assaltos" noturnos à cozinha, a maioria desses pacientes faz regime durante o dia. Também ocorre em alcoolistas, drogadictos e pessoas com transtornos do sono.
Os pacientes com Síndrome do Comer Noturno geralmente comem mais de 55% das calorias totais de um dia entre 8h e 6h da manhã. Eles podem acordar várias vezes durante a noite só para comer e, concomitantemente, apresentam uma piora do humor durante a noite.
5. - Pica
As pessoas com este transtorno se sentem impulsionadas a ingerir sustâncias não comestíveis: sabonete, argila, gesso, casquinhas de pintura, alumínio, cera, tijolo, etc. Trata-se de uma condição rara onde existe apetite por coisas ou substâncias não alimentares, como por exemplo, terra, moedas, carvão, sabonete, giz, tecido, etc. ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diferentes tipos de farinha, batatas cruas, milho, mandioca, etc.
Para o diagnóstico de Pica esse fenômeno precisa persistir pelo menos por um mês. O nome pica vem do latim e significa pega, um pássaro do hemisfério norte renomado por comer quase de tudo que encontrar por sua frente. Pica pode ser observada em todas as idades mas em particular em mulheres grávidas e em crianças, especialmente naquelas que sofrem dificuldades em seu desenvolvimento infantil normal.
6. - Síndrome de Prader-Willy
A Síndrome de Prader-Willi é um defeito que pode afetar as crianças independentemente do sexo, raça ou condição social, de natureza genética e que inclui baixa estatura, retardo mental ou transtornos de aprendizagem, desenvolvimento sexual incompleto, problemas de comportamento característicos, baixo tono muscular e uma necessidade involuntária de comer constantemente, a qual, unida a uma necessidade de calorias reduzida, leva invariavelmente à obesidade.
Essa Síndrome deve seu nome aos doutores A. Prader, H. Willi e A. Labhart que, em 1956, descreveram pela primeira vez suas características. Acredita-se que haja um bebê com a síndrome para cada 10.000-15.000 nascimentos.
É um problema congênito associado à um tipo de retrardo mental. Essas pessoas não têm controle ao aceso à comida, comem sem parar até que acabam morrendo. Parece estar relacionado com um mau funcionamento do hipotálamo.
7. - Transtorno do Comer Compulsivo
Atualmente acha-se em estudo uma terceira categoria comum de Transtorno Alimentar; o Transtorno do Comer Compulsivo ("binge-eating disorder"), na qual os pacientes apresentam episódios de voracidade fágica (episódios bulímicos) mas sem se utilizarem de métodos purgativos depois, como acontece na Bulimia Nervosa.
No Transtorno do Comer Compulsivo também não há preocupação mórbida e irracional com o peso e a forma do corpo, assim como acontece na Bulimia e na Anorexia. Estes pacientes são na maioria das vezes obesos e parecem se distinguir de obesos que não apresentam esses episódios de comer compulsivo por apresentarem mais co-morbidade psiquiátrica e pelo fato da obesidade ser de maior gravidade.
O transtorno do comer compulsivo acomete três mulheres para cada dois homens e tem uma prevalência de 2% na população geral e de 30% entre as pessoas obesas que procuram tratamento para emagrecer.
As pessoas com este transtorno apresentam freqüentes crises, durante as quais sentem que não podem parar de comer. Comem depressa e às escondidas, ou não deixam de comer o dia todo. Apesar desses pacientes se sentirem culpados e envergonhados por sua falta de controle, eles não apresentam atitudes compensatórias e compulsivas (vômito, laxantes...) típicas dos pacientes com Bulimia. Normalmente eles têm um histórico completo de fracassos em diversas dietas e regimes para emagrecimento. Normalmente são pessoas depressivas e obesas.
Os sintomas mais freqüentes do Transtorno do Comer Compulsivo são:
1 - Episódios repetidos de "binge eating" (ataques de comer)
2 - Durante os episódios, 3 dos indicadores abaixo devem estar presentes:
-Comer muito mais rápido do que o normal
-Comer até se sentir desconfortavelmente empanturrado
-Comer grandes quantidades de comida, mesmo sem fome.
-Comer sozinho, com vergonha da quantidade.
-Sentir-se culpado e/ou deprimido depois do episódio
Ao contrário do que podem pensar muitos, a Anorexia e a Bulimia nervosas não são doenças de meninas tontas que desejam ser magras. Esses Transtornos Alimentares acometem pessoas com perturbações emocionais e que precisam muita ajuda.
Texto retirado no seguinte endereço eletrônico: http://www.psiqweb.med.br
Ninguém se assusta quando ouve uma adolescente magricela recusar uma mordida no sanduíche da amiga dizendo estar de regime. O uso indiscriminado de inibidores de apetite, geralmente anfetaminas, tampouco gera reprimendas mais intensas (Jornal do Brasil, 14 de outubro de 2001). Esses comportamentos, porém, podem ser um sinal de alerta para um problema mundial que atinge 1% da população feminina entre 18 e 40 anos e pode levar à morte, mas que só agora começa a receber a atenção devida no Brasil.
Os Transtornos Alimentares constituem uma verdadeira "epidemia" que assola sociedades industrializadas e desenvolvidas acometendo, sobretudo, adolescentes e adultos jovens. Quais serão os sintomas dessa epidemia emocional?
De um modo geral, o pensamento falho e doentio das pessoas portadoras dessas patologias se caracteriza por uma obsessão pela perfeição do corpo. Na realidade, trata-se de uma "epidemia de culto ao corpo" que se multiplica em uma população patologicamente preocupada com a estética corporal e afetada por alterações psíquicas relacionadas ao esquema corporal. É assim que os Transtornos Alimentares vêem aumentando sua incidência perigosamente e já começa a alarmar especialistas médicos, sociólogos, autoridades sanitárias.
A busca obsessiva da perfeição do corpo tem várias formas de se manifestar e algumas delas diferem notavelmente entre si. Existem os Transtornos Alimentares mais tradicionais, que são a Anorexia e Bulimia mas, não obstante, existem outros quadros que se estimulam e desenvolvem na denominada "cultura do esbelto".
Os portadores da doença também desenvolvem uma obsessão pela forma física e distorcem a auto-imagem a tal ponto que se sentem gordos mesmo estando com 38 kg. O resultado é a paulatina deterioração física e mental, inicialmente com sintomas leves, tais como queda dos cabelos, até complicações cardiovasculares, renais e endócrinas tão graves que podem levar a morte.
Os professores e os pais devem ter noção dos fatores de risco da Anorexia Nervosa e da Bulimia.
Vejamos alguns fatores de risco que devem nortear uma hipótese de diagnóstico :
- Meninas adolescentes e adultas jovens de classe média e média-alta;
- Meninas que aspiraram trabalhar em atividades que enfatizam o estado de magreza do corpo (atores, modelos, bailarinas e desportistas);
- Ex-gordas ou com excesso de peso que se tornam obsessivas por práticas freqüente de dietas;
- História familiar de transtorno obsessivo-compulsivo;
- Baixa Auto-estima;
- Expectativa de grandes desempenhos (feitos);
- Perfeccionismo, insegurança no relacionamento social;
- Dificuldade em identificar e expressar sentimentos.
Também podem ser traços característicos da personalidade inclinada à Anorexia Nervosa uma preocupação e cautela em excesso, medo de mudanças, hipersensibilidade e gosto pela ordem.
Para inclinação à Bulimia os traços característicos da personalidade seriam a impulsividade, desorganização, preferência pelo novo, fácil desmotivação, extroversão, preocupação com modismos.
Essa patologia, é significativamente agravada pela valorização desmedida que algumas culturas modernas emprestam à estética corporal, sugerindo à pessoas mais vulneráveis que seria praticamente impossível conciliar a felicidade com uma discreta "barriguinha". m países desenvolvidos, 93% das mulheres e 82 % dos homens entrevistados estão preocupados com sua aparência e trabalham para melhorá-la. De um modo geral, desejar ter uma imagem corporal melhor não implica sofrer de algum transtorno emocional, obviamente. Entretanto, desejar ardentemente ter uma imagem corporal perfeita aumenta muito as possibilidades de que apareça algum transtorno emocional.
Relação anorexia-bulimia
Há características comuns à Anorexia e à Bulimia, e existem também traços diferentes entre elas.
É na adolescência, quando a personalidade ainda não está plenamente configurada, que este tipo de obsessão se converte num pesadelo, agravado pelos modelos de perfeição e beleza que os meios de comunicação enfáticamente transmitem. Os jovens se sentem na obrigação de ter corpos perfeitos, extremamente "saudáveis", ainda que para tal se sacrifique a saúde e o bem estar.
Que são os Transtornos Alimentares?
Os Transtornos Alimentares são definidos como desvios do comportamento alimentar que podem levar ao emagrecimento extremo (caquexia) ou à obesidade, entre outros problemas físicos e incapacidades.
Os principais tipos de Transtornos Alimentares são a Anorexia Nervosa e a Bulimia Nervosa. Essas duas patologias são intimamente relacionadas por representarem alguns sintomas em comum: uma idéia prevalente envolvendo a preocupação excessiva com o peso, uma representação alterada da forma corporal e um medo patológico de engordar. Em ambos os quadros os pacientes estabelecem um julgamento de si mesmos indevidamente baseado na forma física, a qual freqüentemente percebem de forma distorcida.
O impacto que os Transtornos Alimentares exercem sobre as mulheres é mais prevalente, ainda que a incidência masculina esteja aumentando assustadoramente. A Vigorexia, por exemplo, tem sido predominante nos homens, mas já se estão detectando casos de mulheres obcecadas pelo músculo. Já os Transtornos Dismórficos acometem igualmente ambos sexos.
Em uma combinação quase fisiológica entre a aspiração de ser admirada, tornar-se famosa, ficar rica e ter sucesso (nessa ordem), estimuladas ainda por profissionais da moda de gosto anatômico extremamente duvidoso, mocinhas deixam-se abater totalmente pela inanição.... e recebem aplausos por isso.
Nessa circunstância os pais não percebem que algo está errado, a paciente dissimula e minimiza essa penúria orgânica e seu delírio dá-lhe a certeza de que é mais bonita que as outras.
Todos estes Transtornos Alimentares compartilham alguns sintomas em comum, tais como, desejar uma imagem corporal perfeita, em igual proporção entre a Anorexia e a Bulimia; e perceber uma distorção da realidade diante do espelho, predominantemente na Anorexia. Um agravante é que, nas últimas décadas, ser fisicamente perfeito tem se convertido num dos objetivos principais (e estupidamente frívolos) das sociedades desenvolvidas. É uma meta imposta por novos modelos de vida, nos quais o aspecto físico parece ser o único sinônimo válido de êxito, felicidade e, inclusive, saúde.
Vejamos alguns exemplos de outros Transtornos Alimentares.
1. - Anorexia Nervosa
A Anorexia Nervosa é um transtorno emocional que consiste numa perda de peso derivada e num intenso temor da obesidade. Esses sentimentos têm como conseqüência uma serie de condutas anômalas. A Anorexia Nervosa acomete preferentemente a mulheres jovens entre 14 e 18 anos.
Os sintomas mais freqüentes da Anorexia Nervosa são:
1.Medo intenso a ganhar peso, mantendo-o abaixo do valor mínimo normal.
2. pouca ingestão de alimentos ou dietas severas;
imagem corporal distorcida .
3. Sensação de estar gorda quando se está magra;
grande perda de peso (freqüentemente em um período breve de tempo)
4. Sentimento de culpa ou depreciação por ter comido
5. Hiperatividade e exercício físico excessivo
6. Perda da menstruação
7. Excessiva sensibilidade ao frio
8. Mudanças no caráter (irritabilidade, tristeza, insônia, etc.)
2. - Bulimia Nervosa
A Bulimia Nervosa é um transtorno mental que se caracteriza por episódios repetidos de ingestão excessiva de alimentos num curto espaço de tempo (as crises bulímicas), seguido por uma preocupação exagerada sobre o controle do peso corporal, preocupação esta que leva a pessoa a adotar condutas inadequadas e perigosas para sua saúde. A Bulimia Nervosa também acomete preferentemente a mulheres jovens ainda que algo maiores que em Anorexia.
Os sintomas mais freqüentes da Bulimia Nervosa são:
- Comer compulsivamente em forma ataques de fome e as escondidas,
- Preocupação constante em torno da comida e do peso,
- Condutas inapropiadas para compensar a ingestão excessiva com o fim de não ganhar peso, tais como o uso excessivo de fármacos, laxantes, diuréticos e vômitos auto-provocados.
- Manutenção do peso pode ser normal ou mesmo elevado,
- Erosão do esmalte dentário, podendo levar à perda dos dentes,
- Mudanças no estado emocional, tais como depressão, tristeza, sentimentos de culpa e ódio para si mesma.
3. - Síndrome do Gourmet
As pessoas que sofrem dessa síndrome vivem preocupadas (mais que o normal) com a preparação, compra, apresentação e ingestão de pratos especiais, diferentes e e/ou exóticos. Podem continuar com esse tipo de preocupação e atividade, muito embora tenham perdido o interesse nas suas relações sociais, familiares e ocupacionais.
4. - Transtorno Alimentar Noturno
É grande a incidência - de 1 a 3% da população – das pessoas que se levantam a comer pela noite, ainda que continuam dormidos. Em grande número das vezes essas pessoas não são conscientes do que fazem e não lembram de nada ao despertar. Quando lhes contam o que fizeram, negam contundentemente. A despeito desse "assaltos" noturnos à cozinha, a maioria desses pacientes faz regime durante o dia. Também ocorre em alcoolistas, drogadictos e pessoas com transtornos do sono.
Os pacientes com Síndrome do Comer Noturno geralmente comem mais de 55% das calorias totais de um dia entre 8h e 6h da manhã. Eles podem acordar várias vezes durante a noite só para comer e, concomitantemente, apresentam uma piora do humor durante a noite.
5. - Pica
As pessoas com este transtorno se sentem impulsionadas a ingerir sustâncias não comestíveis: sabonete, argila, gesso, casquinhas de pintura, alumínio, cera, tijolo, etc. Trata-se de uma condição rara onde existe apetite por coisas ou substâncias não alimentares, como por exemplo, terra, moedas, carvão, sabonete, giz, tecido, etc. ou uma vontade anormal de ingerir produtos considerados ingredientes de alimentos, como diferentes tipos de farinha, batatas cruas, milho, mandioca, etc.
Para o diagnóstico de Pica esse fenômeno precisa persistir pelo menos por um mês. O nome pica vem do latim e significa pega, um pássaro do hemisfério norte renomado por comer quase de tudo que encontrar por sua frente. Pica pode ser observada em todas as idades mas em particular em mulheres grávidas e em crianças, especialmente naquelas que sofrem dificuldades em seu desenvolvimento infantil normal.
6. - Síndrome de Prader-Willy
A Síndrome de Prader-Willi é um defeito que pode afetar as crianças independentemente do sexo, raça ou condição social, de natureza genética e que inclui baixa estatura, retardo mental ou transtornos de aprendizagem, desenvolvimento sexual incompleto, problemas de comportamento característicos, baixo tono muscular e uma necessidade involuntária de comer constantemente, a qual, unida a uma necessidade de calorias reduzida, leva invariavelmente à obesidade.
Essa Síndrome deve seu nome aos doutores A. Prader, H. Willi e A. Labhart que, em 1956, descreveram pela primeira vez suas características. Acredita-se que haja um bebê com a síndrome para cada 10.000-15.000 nascimentos.
É um problema congênito associado à um tipo de retrardo mental. Essas pessoas não têm controle ao aceso à comida, comem sem parar até que acabam morrendo. Parece estar relacionado com um mau funcionamento do hipotálamo.
7. - Transtorno do Comer Compulsivo
Atualmente acha-se em estudo uma terceira categoria comum de Transtorno Alimentar; o Transtorno do Comer Compulsivo ("binge-eating disorder"), na qual os pacientes apresentam episódios de voracidade fágica (episódios bulímicos) mas sem se utilizarem de métodos purgativos depois, como acontece na Bulimia Nervosa.
No Transtorno do Comer Compulsivo também não há preocupação mórbida e irracional com o peso e a forma do corpo, assim como acontece na Bulimia e na Anorexia. Estes pacientes são na maioria das vezes obesos e parecem se distinguir de obesos que não apresentam esses episódios de comer compulsivo por apresentarem mais co-morbidade psiquiátrica e pelo fato da obesidade ser de maior gravidade.
O transtorno do comer compulsivo acomete três mulheres para cada dois homens e tem uma prevalência de 2% na população geral e de 30% entre as pessoas obesas que procuram tratamento para emagrecer.
As pessoas com este transtorno apresentam freqüentes crises, durante as quais sentem que não podem parar de comer. Comem depressa e às escondidas, ou não deixam de comer o dia todo. Apesar desses pacientes se sentirem culpados e envergonhados por sua falta de controle, eles não apresentam atitudes compensatórias e compulsivas (vômito, laxantes...) típicas dos pacientes com Bulimia. Normalmente eles têm um histórico completo de fracassos em diversas dietas e regimes para emagrecimento. Normalmente são pessoas depressivas e obesas.
Os sintomas mais freqüentes do Transtorno do Comer Compulsivo são:
1 - Episódios repetidos de "binge eating" (ataques de comer)
2 - Durante os episódios, 3 dos indicadores abaixo devem estar presentes:
-Comer muito mais rápido do que o normal
-Comer até se sentir desconfortavelmente empanturrado
-Comer grandes quantidades de comida, mesmo sem fome.
-Comer sozinho, com vergonha da quantidade.
-Sentir-se culpado e/ou deprimido depois do episódio
Ao contrário do que podem pensar muitos, a Anorexia e a Bulimia nervosas não são doenças de meninas tontas que desejam ser magras. Esses Transtornos Alimentares acometem pessoas com perturbações emocionais e que precisam muita ajuda.
Texto retirado no seguinte endereço eletrônico: http://www.psiqweb.med.br
VÍDEO-AULA 7: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares
"O crescimento da criança e do adolescente passa por etapas bem definidas e moduladas por fatores genéticos e ambientais. A aula, proferida pela profa. Lília de Souza Li, mostra como estes fatores ambientais podem interferir positiva ou negativamente no potencial genético de crescimento. Com isso, o entendimento dos fatores nas distintas fases permitirá abordar o assunto e identificar a criança em risco."
A cartilagem óssea é a responsável pelo crescimento.
Existem 3 fases do crescimento, quais sejam:
1ª fase: Entre 1 e 3 anos, chamado de primeira infÂncia, é um período de maior crescimento pós natal, um fator importante para um bom desempenho no crescimento é a criança ter uma boa nutrição.
DICAS IMPORTANTES PARA AQUISIÇÃO DE BONS HÁBITOS ALIMENTARES
A criança deve comer de tudo, sem excesso. O importante é usar o bom senso dos pais:
No café da manhã, troque a manteiga por requeijão light, o presunto gordo pelo magro ou por peito de peru.
Prepare o lanche escolar do seu filho, caso a cantina da escola ainda não esteja oferecendo alimentos nutritivos.
Se o seu filho não têm limites, marque um dia da semana para os excessos (guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, etc).
Não ofereça recompensas em troca de prato vazio (dá idéia à criança de que comer não é bom).
Não ofereça sempre o mesmo tipo de comida. O cardápio deve ser variado, colorido.
A tarde incentive a criança a deixar de lado as bolachas e os salgadinhos e explique a ela as vantagens da troca para frutas ou iogurtes.
Incentive o exercício físico diminuindo as horas em frente a televisão.
Não ameace a criança que não quer comer com castigo. Isso aumenta sua repulsa à comida. Haja como dissemos anteriormente, sem pressão e com calma.
Existe um conceito que " tudo o que você quiser fazer para o seu filho em termos de alimentação, faça-o enquanto ele estiver em seu ventre e nos primeiros anos de vida". Ensinando bons hábitos alimentares a seu filho nessa idade, com certeza você estará contribuindo para que ele seja um adulto saudável, livre da anemia e sem problemas com a balança.
* Prof.ª Dra. Jocelem Salgado
Profa. Titular em Nutrição ESALQ/USP e assessora científica do site Crescer Bem. Artigo gentilmente cedido pelo site: Crescer Bem. Site da Autora: www.jocelemsalgado.com.br/
2ª fase: Entre 4 e 8 anos, chamado de segunda infância, nesse período o crescimento é estável, pois os fatores homonais são mais importantes.
3ª fase: Entre 9 e 17 anos, grandes transformações físicas, emocionais e sociais do indivíduo, e no que se refere ao crescimento, esse há uma aceleração.
ESTADIO PUBERAL DAS MENINAS
-> O primeiro sinal é o aparecimento de botão mamário (telarca), seguido de aparecimento de pêlos pubianos (pubarca) e por último a primeira menstruação (menarca), isso tem início entre 8 à 13 anos de idade não completos.
ESTADIO PUBERAL DOS MENINOS
-> O primeiro sinal é o crescimento dos testículos seguido de crescimento peniano e de pêlos (pubarca), isso tem início entre 9 à 14 anos não completos.
A cartilagem óssea é a responsável pelo crescimento.
Existem 3 fases do crescimento, quais sejam:
1ª fase: Entre 1 e 3 anos, chamado de primeira infÂncia, é um período de maior crescimento pós natal, um fator importante para um bom desempenho no crescimento é a criança ter uma boa nutrição.
DICAS IMPORTANTES PARA AQUISIÇÃO DE BONS HÁBITOS ALIMENTARES
A criança deve comer de tudo, sem excesso. O importante é usar o bom senso dos pais:
No café da manhã, troque a manteiga por requeijão light, o presunto gordo pelo magro ou por peito de peru.
Prepare o lanche escolar do seu filho, caso a cantina da escola ainda não esteja oferecendo alimentos nutritivos.
Se o seu filho não têm limites, marque um dia da semana para os excessos (guloseimas, refrigerantes, salgadinhos, etc).
Não ofereça recompensas em troca de prato vazio (dá idéia à criança de que comer não é bom).
Não ofereça sempre o mesmo tipo de comida. O cardápio deve ser variado, colorido.
A tarde incentive a criança a deixar de lado as bolachas e os salgadinhos e explique a ela as vantagens da troca para frutas ou iogurtes.
Incentive o exercício físico diminuindo as horas em frente a televisão.
Não ameace a criança que não quer comer com castigo. Isso aumenta sua repulsa à comida. Haja como dissemos anteriormente, sem pressão e com calma.
Existe um conceito que " tudo o que você quiser fazer para o seu filho em termos de alimentação, faça-o enquanto ele estiver em seu ventre e nos primeiros anos de vida". Ensinando bons hábitos alimentares a seu filho nessa idade, com certeza você estará contribuindo para que ele seja um adulto saudável, livre da anemia e sem problemas com a balança.
* Prof.ª Dra. Jocelem Salgado
Profa. Titular em Nutrição ESALQ/USP e assessora científica do site Crescer Bem. Artigo gentilmente cedido pelo site: Crescer Bem. Site da Autora: www.jocelemsalgado.com.br/
2ª fase: Entre 4 e 8 anos, chamado de segunda infância, nesse período o crescimento é estável, pois os fatores homonais são mais importantes.
3ª fase: Entre 9 e 17 anos, grandes transformações físicas, emocionais e sociais do indivíduo, e no que se refere ao crescimento, esse há uma aceleração.
ESTADIO PUBERAL DAS MENINAS
-> O primeiro sinal é o aparecimento de botão mamário (telarca), seguido de aparecimento de pêlos pubianos (pubarca) e por último a primeira menstruação (menarca), isso tem início entre 8 à 13 anos de idade não completos.
ESTADIO PUBERAL DOS MENINOS
-> O primeiro sinal é o crescimento dos testículos seguido de crescimento peniano e de pêlos (pubarca), isso tem início entre 9 à 14 anos não completos.
VÍDEO-AULA 6 :EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E QUESTÕES DE GÊNERO NA ESCOLA
Nessa aula a ProfªValéria Arantes expõe sobre a importância de um projeto de intervenção no cotidiano escolar e sua relação com os conteúdos educativos e com a comunidade.
Relato de experiência: Na escola onde trabalho há um projeto nomeado de Anjos da Escola. O projeto nasceu com o objetivo de levar o jovem com dificuldades de relação interpessoal dentro e fora da escola, a ajudar o próximo que possui maiores dificuldades que ele. Ou seja, os alunos fazem uma visita semanal a uma entidade assistencial, no caso dessa escola o ABA- Associação de Braços Abertos. Nesse dia os alunos com a ajuda do professor- coordenador e outros assistentes da instituição desenvolvem um trabalho entre os alunos de nossa escola e os assistidos pelo ABA . O trabalho realizado tem vários âmbitos tais como : atividades ( pintura, contar histórias, ler um livro, auxílio nos conteúdos educativos entre outros) com as crianças portadoras de deficiência. Com o passar do tempo nota-se uma melhora comportamental de nossos alunos após as ações solidárias e participativas realizadas na instituição. Ou seja, os alunos passam a ter um compromisso com outras crianças da comunidade e consequentemente a postura ética
solidária fica evidente pois,esse projeto motiva a solidariedade e o compromisso social dos jovens frente às realidades apresentadas.
Relato de experiência: Na escola onde trabalho há um projeto nomeado de Anjos da Escola. O projeto nasceu com o objetivo de levar o jovem com dificuldades de relação interpessoal dentro e fora da escola, a ajudar o próximo que possui maiores dificuldades que ele. Ou seja, os alunos fazem uma visita semanal a uma entidade assistencial, no caso dessa escola o ABA- Associação de Braços Abertos. Nesse dia os alunos com a ajuda do professor- coordenador e outros assistentes da instituição desenvolvem um trabalho entre os alunos de nossa escola e os assistidos pelo ABA . O trabalho realizado tem vários âmbitos tais como : atividades ( pintura, contar histórias, ler um livro, auxílio nos conteúdos educativos entre outros) com as crianças portadoras de deficiência. Com o passar do tempo nota-se uma melhora comportamental de nossos alunos após as ações solidárias e participativas realizadas na instituição. Ou seja, os alunos passam a ter um compromisso com outras crianças da comunidade e consequentemente a postura ética
solidária fica evidente pois,esse projeto motiva a solidariedade e o compromisso social dos jovens frente às realidades apresentadas.
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 5:O PROTAGONISMO JUVENIL
“Protagonismo juvenil é a participação do adolescente em atividade que extrapolam os âmbitos de seus interesses individuais e familiares e que podem ter como espaço a escola, os diversos âmbitos da vida comunitária; igrejas, clubes, associações e até mesmo a sociedade em sentido mais amplo, através de campanhas, movimentos e outras formas de mobilização que transcendem os limites de seu entorno sócio- comunitário ” (Costa, 1996:90)O protagonismo juvenil deve priorizar a intervenção comunitária, procurando,com a ação concreta dos jovens, contribuir para uma sociedade mais justa, a partir da incorporação de valores democráticos e participativos por parte dos jovens e da vivência do diálogo, da negociação e da convivência com as diferenças sociais. Assim, o protagonismo juvenil pressupõe sempre um compromisso com a democracia.
Entretanto, para que se desenvolva o protagonismo juvenil é necessário desenvolver um novo tipo de relacionamento entre jovens e adultos, em que o adulto deixa de ser um transmissor de conhecimentos para ser um colaborador e um parceiro do jovem na descoberta de novos conhecimentos e na ação comunitária.
Para que isso aconteça, é necessário, no entanto, que haja uma mudança na visão do educando, em que este possa ser visto como fonte de iniciativa, fonte de liberdade e de compromisso. Isso quer dizer que os jovens devem ser estimulados a tomarem iniciativa dos projetos a serem desenvolvidos, ao mesmo tempo em que devem vivenciar possibilidades de escolha e de responsabilidades.
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
VÍDEO-AULA 4: SAÚDE DO PROFESSOR
Os principais comprometimentos na saúde do professor são problemas vocais, posturais e o stress e ansiedade decorrente das condições de trabalho. Entender esses problemas e saber como preveni-los ajuda o professor a ter condições para enfrentar o seu turno de trabalho com mais eficiência. Para discutir estes temas, você vai ouvir entrevistas com profissionais da área (Dra. Lúcia Mourão, fonoaudióloga e Dr. Luiz Boaventura, fisioterapeuta), enfatizando orientações para melhorar a saúde do professor.
Abaixo um vídeo que nos mostra sobre os problemas comuns que ocorrem com a saúde do professor nos dias atuais.
Abaixo um vídeo que nos mostra sobre os problemas comuns que ocorrem com a saúde do professor nos dias atuais.
VÍDEO-AULA 3: INTRODUÇÃO: SAÚDE NA ESCOLA
"As estatísticas de saúde mostram que uma parte importante das doenças e de morte na população brasileira podem ser reduzidas através de medidas preventivas. Neste aspecto, a promoção da saúde pode ser tema de discussão em ambientes escolares."
Prof Li Li Min
O professor elucida nessa aula quais são as causas da mortalidade que hoje os brasileiros enfrentam em diferentes faixas etárias como o derrame cerebral, doenças cardiovasculares ( fatores internos)e a violência como um fator externo. O modo que devemos promover a saúde na escola é refletir e discutir sobre essa temática.
Abaixo algun dos assuntos que podem ser discutidos na escola com nossos alunos e com a comunidade escolar a fim de diminuir a taxa de mortalidade em nosso país:
O crescimento do ponto de vista físico;
Distúrbios alimentares com crianças que não têm hábitos saudáveis;
Anorexia nervosa;
TDAH;
Afetividade: sexualidade na adolescência / número alto de gravidez na adolescência;
Violência escolar: alunos que se ameaçam e que também ameaçam os professores;
Bullying;
Drogas;
Mídia: influências comportamentais.
Stress e ansiedade;
Depressão.
Quanto a saúde do professores é relevante fazer certos questionamentos:
Quantas vezes você foi ao médico fazer uma consulta preventiva? Quantas vezes você perdeu a voz ou ficou com stress? Quantas vezes você ficou em situação de desconforto ou com dores nas costas?
Prof Li Li Min
O professor elucida nessa aula quais são as causas da mortalidade que hoje os brasileiros enfrentam em diferentes faixas etárias como o derrame cerebral, doenças cardiovasculares ( fatores internos)e a violência como um fator externo. O modo que devemos promover a saúde na escola é refletir e discutir sobre essa temática.
Abaixo algun dos assuntos que podem ser discutidos na escola com nossos alunos e com a comunidade escolar a fim de diminuir a taxa de mortalidade em nosso país:
O crescimento do ponto de vista físico;
Distúrbios alimentares com crianças que não têm hábitos saudáveis;
Anorexia nervosa;
TDAH;
Afetividade: sexualidade na adolescência / número alto de gravidez na adolescência;
Violência escolar: alunos que se ameaçam e que também ameaçam os professores;
Bullying;
Drogas;
Mídia: influências comportamentais.
Stress e ansiedade;
Depressão.
Quanto a saúde do professores é relevante fazer certos questionamentos:
Quantas vezes você foi ao médico fazer uma consulta preventiva? Quantas vezes você perdeu a voz ou ficou com stress? Quantas vezes você ficou em situação de desconforto ou com dores nas costas?
VÍDEO-AULA 2: FÓRUM ESCOLAR DE ÉTICA E CIDADANIA
A criação do Fórum Escolar consiste em envolver toda a comunidade escolar: família, alunos,professores,equipe gestora, líderes comunitários, líderes religiosos, comerciantes e outros. Ou seja, todas as pessoas que vivem no entorno da instituição escolar. A atuação do Fórum Escolar promove o diálogo e a busca de parcerias estabelecendo ações durante determinado período através de projetos interdisciplinares e transversais. É uma plenária onde o tema que após definido por todos os envolvidos , estará a par dos anseios da escola , suas atribuições e suas necessidades. A mobilização de todos a partir da transparência nas ações dentro e fora da escola ficam mais evidentes e a contribuição para a construção de um espaço escolar passa a ter a contribuição de muitos cidadãos.
VÍDEO-AULA 1: A ESCOLA E AS RELAÇÕES COM A COMUNIDADE
"A ESCOLA NECESSITA AMPLIAR OS ESPAÇOS EDUCATIVOS, INCORPORANDO OS RECURSOS DA CIDADE E PRIORITARIAMENTE DE SEU ENTORNO NO DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS QUE CONTEMPLEM A COMUNIDADE COMO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM."
A escola tradicional do séulo XIX como já foi dito , a escola entre quatro paredes não levava a educação além dos muros da escola. Ou seja, hoje há a necessidade de ampliar os espaços de aprendizagem de nossos alunos, ou seja, para além dos muros da escola. Entender o bairro onde a escola está inserida como espaço de aprendizagem é uma das maneiras de levar até a sala de aula questionamentos sobre situações reais.Isso é possível pois, através do trabalho com os temas transversais como meio ambiente, sexualidade, pluridade cultural e outros podemos elaborar projetos que melhorem a aprendizagem de nossos alunos dentro das disciplinas tradicionais, pois, o objeto de estudo está muito próximo deles.Dessa maneira podemo reiventar a escola como um espaço integrado à comunidade . Não podemos esquecer que a escola deve integrar em seu currículo outras atividades sejam culturais ou recreativas. Assim enriqueceremos o currículo escolar com o objetivo do desenvolvimento da cidadania com nossos alunos.
A escola tradicional do séulo XIX como já foi dito , a escola entre quatro paredes não levava a educação além dos muros da escola. Ou seja, hoje há a necessidade de ampliar os espaços de aprendizagem de nossos alunos, ou seja, para além dos muros da escola. Entender o bairro onde a escola está inserida como espaço de aprendizagem é uma das maneiras de levar até a sala de aula questionamentos sobre situações reais.Isso é possível pois, através do trabalho com os temas transversais como meio ambiente, sexualidade, pluridade cultural e outros podemos elaborar projetos que melhorem a aprendizagem de nossos alunos dentro das disciplinas tradicionais, pois, o objeto de estudo está muito próximo deles.Dessa maneira podemo reiventar a escola como um espaço integrado à comunidade . Não podemos esquecer que a escola deve integrar em seu currículo outras atividades sejam culturais ou recreativas. Assim enriqueceremos o currículo escolar com o objetivo do desenvolvimento da cidadania com nossos alunos.
EDUCAÇÃO COMUNITÁRIA E PARA A CIDADANIA( APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA)
O professor Ulisses Araújo explicita nesse vídeo que no módulo II, será tratado várias abordagens foram feitas com instituições onde o fortalecimento da relação escola e a comunidade podem e devem juntas trabalhar para uma educação de qualidade.
domingo, 30 de outubro de 2011
VÍDEO-AULA 28 : O FENÔMENO DO BULLYING
Nesse vídeo o conceito de Bullying (ou violência moral) está abordado de modo que mesmo que saibamos que a violência moral ocorre há tempos em nossa sociedade, há a preocupação do crescente fenômeno em nossas escolas seguido algumas vezes, da violência física.Aqui estão algumas alternativas para amenizar esse fenômeno que tanto nos preocupa como educadores:
- Através o exemplo a criança assimila o comportamento do adulto com muita rapidez, ou deseja o nosso discurso deve estar coerente com nossas ações;
- Procurar trazer a família para participara de decisões importantes para a vida escolar do aluno;
- A comunidade em que o aluno está inserido deve ser levada em conta. Para isso o trabalho feito com o entorno da escola é necessário. Vale ressaltar quando a Escola da famìlia atua efetivamente em prol de uma interação sócio-afetiva e educativa, mudanças positivas começam a ocorrer dentro do âmbito escolar pois, há o apoio da comunidade em que o aluno vive e convive.
VÍDEO-AULA 27 :PRÁTICAS DE CIDADANIA
A elaboração e desenvolvimento de projetos de atenção à comunidade, e seus desta vídeo-aula da Profa. Patrícia Junqueira Grandino.
Perspectiva psicossocial sobre a realidade social
Concepção construtivista e histórico-cultural compreende que a realidade social é construída historicamente;
O sujeito humano produz e é determinado pela realidade social;
Aquisição de conhecimentos – dar sentido ao mundo
Implicações da perspectiva construtivista na abordagem psicossocial
Enfatiza as representações sociais do processo saúde-doença em diferentes grupos ou sociedade;
São as representações que orientam as ações de todas as pessoas. É preciso compreendê-las, bem como compreender o sentido pessoal que cada um atribui às experiências, caso se objetive interferir nas ações.
Contribuições da psicologia para o atendimento em programação da saúde
Reconhecimento do sujeito humano ampliado pela compreensão psicológica, emocional; resultado do entrecruzamento das dimensões histórico-cultural, biológica, inter e intrapessoal;
Reconhecimento das formas de produção de subjetividade que implicam em crenças e determinam posturas e modos de agir nos sujeitos;
A relação entre o saber oficial (científico, médico) e o saber popular, precisa ser mediado pela compreensão do sentido construído pelo sujeito (e seu grupo) e pelas representações que subjazem a esse saber.
Etapas para e elaboração de atenção direta
Reconhecimento, caracterização e contextualização do campo;
Estabelecimento de parcerias com comunidades-alvos e seus representantes;
Levantamento conjunto das demandas a serem atendidas;
Problematização das demandas e definição dos temas dos projetos.
Elaboração dos projetos
Objetivos;
Definição do público;
Metodologia e estratégias de intervenção;
Resultados esperados;
Cronograma.
Perspectiva psicossocial sobre a realidade social
Concepção construtivista e histórico-cultural compreende que a realidade social é construída historicamente;
O sujeito humano produz e é determinado pela realidade social;
Aquisição de conhecimentos – dar sentido ao mundo
Implicações da perspectiva construtivista na abordagem psicossocial
Enfatiza as representações sociais do processo saúde-doença em diferentes grupos ou sociedade;
São as representações que orientam as ações de todas as pessoas. É preciso compreendê-las, bem como compreender o sentido pessoal que cada um atribui às experiências, caso se objetive interferir nas ações.
Contribuições da psicologia para o atendimento em programação da saúde
Reconhecimento do sujeito humano ampliado pela compreensão psicológica, emocional; resultado do entrecruzamento das dimensões histórico-cultural, biológica, inter e intrapessoal;
Reconhecimento das formas de produção de subjetividade que implicam em crenças e determinam posturas e modos de agir nos sujeitos;
A relação entre o saber oficial (científico, médico) e o saber popular, precisa ser mediado pela compreensão do sentido construído pelo sujeito (e seu grupo) e pelas representações que subjazem a esse saber.
Etapas para e elaboração de atenção direta
Reconhecimento, caracterização e contextualização do campo;
Estabelecimento de parcerias com comunidades-alvos e seus representantes;
Levantamento conjunto das demandas a serem atendidas;
Problematização das demandas e definição dos temas dos projetos.
Elaboração dos projetos
Objetivos;
Definição do público;
Metodologia e estratégias de intervenção;
Resultados esperados;
Cronograma.
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
VÍDEO-AULA 26: ESTRATÉGIA DE PROJETOS E EDUCAÇÃO EM VALORES
Neste vídeo , "são apresentados exemplos de atividades desenvolvidas em um projeto escolar que almejava a formação ética de futuros cidadãos e cidadãs.
1-Como trabalhar conteúdos escolares e a construção de valores ?
È possível trabalhar conteúdos disciplinares e inserir a construção de valores através de um projeto.
O projeto inicia-se a partir de um tema base ( transversal) onde questões sobre o tema escolhido devem ser abordados em sala de aula. O professor deve inicialmente planejar o projeto através de atividades com seus alunos através de : vídeos, conteúdos ou mesmo retomada de conteúdos não previstos que podem ocorrer durante o processo .
1.1Tudo tem que ter significado
Ao trabalhar com um projeto é necessário que o conceito em questão tenha sentido para a vida. Ou seja, através de atividades interna e externa à escola previamente planejados pelo professor, o aluno terá condições de levar todas as informações adquiridas através de registros e em seguida através do diálogo evidenciar sentimentos e experiências. Ou seja, o tema escolhido terá significado para a vida dele . Assim quando o enfoque for somente a disciplinarização ( não um relacionamento entre as disciplinas ), a transversalidade não ocorrerá. Pois , um projeto pode permear várias áreas do saber e evidenciar todas as implicações, questionamentos e sentimentos que existem nas relações humanas.
1-Como trabalhar conteúdos escolares e a construção de valores ?
È possível trabalhar conteúdos disciplinares e inserir a construção de valores através de um projeto.
O projeto inicia-se a partir de um tema base ( transversal) onde questões sobre o tema escolhido devem ser abordados em sala de aula. O professor deve inicialmente planejar o projeto através de atividades com seus alunos através de : vídeos, conteúdos ou mesmo retomada de conteúdos não previstos que podem ocorrer durante o processo .
1.1Tudo tem que ter significado
Ao trabalhar com um projeto é necessário que o conceito em questão tenha sentido para a vida. Ou seja, através de atividades interna e externa à escola previamente planejados pelo professor, o aluno terá condições de levar todas as informações adquiridas através de registros e em seguida através do diálogo evidenciar sentimentos e experiências. Ou seja, o tema escolhido terá significado para a vida dele . Assim quando o enfoque for somente a disciplinarização ( não um relacionamento entre as disciplinas ), a transversalidade não ocorrerá. Pois , um projeto pode permear várias áreas do saber e evidenciar todas as implicações, questionamentos e sentimentos que existem nas relações humanas.
VÍDEO-AULA 25: ESTRATÉGIA DE PROJETOS E A CONSTRUÇÃO DA REDE
Sabemos que a estratégia de projetos possibilita que as disciplinas escolares relacionem-se entre si e ao tema transversal na construção de um conhecimento. E para que isso aconteça Prof. Ricardo relata nesse vídeo as etapas de um projeto para que a aprendizagem dos alunos e de todos envolvidos no processo,seja rica e tenha sentido.
Veja:
1º- Escolher um tema amplo na formação de valores (tema transversal)
2º- Estudos na aproximação ao tema escolhido;
3º-Escolha de temática mais específica;
4º- Elaboração de perguntas partindo do interesse dos alunos( temática transversal escolhida);
5º- Planejamento docente das estratégias e metodologias, articulando as pergiuuntas aos conteúdos escolares;
6º- Busca coletiva de respostas às perguntas do projeto
Não podemos esquecer que em todas as etapas do projeto a transversalidade e a interdisciplinaridade deverão estar inseridas no tema escolhido.
Veja:
1º- Escolher um tema amplo na formação de valores (tema transversal)
2º- Estudos na aproximação ao tema escolhido;
3º-Escolha de temática mais específica;
4º- Elaboração de perguntas partindo do interesse dos alunos( temática transversal escolhida);
5º- Planejamento docente das estratégias e metodologias, articulando as pergiuuntas aos conteúdos escolares;
6º- Busca coletiva de respostas às perguntas do projeto
Não podemos esquecer que em todas as etapas do projeto a transversalidade e a interdisciplinaridade deverão estar inseridas no tema escolhido.
VÍDEO AULA 24: DIVERSIDADE/PLURALIDADE CULTURAL NA ESCOLA
Ninguém nasce pronto e acabado sendo assim, desde que nascemos necessitamos de cuidados, orientação e ensinamentos para que possamos relacionarmos dentro da sociedade .Como ser social ,todo o aprendizado no decorrer da vida faz com que possamos nos organizar em nosso modo de viver, dentro de uma determinada cultura. A pluralidade cultural constitui um acúmulo de experiências humanas .
A diversidade que encontramos na escola resulta na necessidade de práticas em que nossos alunos possam reconhecê-la e saibam interagir como parte da condição humana, em que todos tem os mesmos direitos e deveres, independentemente das diferenças sejam elas religiosas, raciais ou outras.
Em 2010 um marco importante quanto a essa questão, foi a criação do Estatuto da Igualdade Racial, nele a discriminação racial para a ser defendida, como distinção e exclusão.
A desigualdade racial ficou definida como as situações de diferenciação de acesso e gozo de bens e serviços e oportunidades nas esferas públicas e privadas.
Sendo assim, como educadores é importante contemplarmos valores com nossos alunos para que, a comunhão entre diversidade e a pluridade cultural seja possível no âmbito escolar.
Sendo assim, como educadores é importante contemplarmos valores com nossos alunos para que, a comunhão entre diversidade e a pluridade cultural seja possível no âmbito escolar.
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